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The Post - A Guerra Secreta.

The Post - A Guerra Secreta , dirigido por Steven Spielberg, EUA, 2018 . Fechando a nossa cobertura Pré-Oscar, o filme a ser analisado tem tudo para ganhar algumas muitas estatuetas importantes, amanhã à noite, na celebração. Como não podia ser diferente: Steven Spielberg  , Tom Hanks e Meryl Streep estão cotadíssimos, como sempre, para ganhar em melhor: direção, ator e atriz, respectivamente. Todavia vamos aos fatos, estes muitas vezes ocultados. O filme inicia-se em uma cena de guerra, no Vietnã. Trump aqui é Nixon, também odiado por seu povo pelo apoio a guerra. Um grande jornal: O The New York Times , teve conluio com algum informante do Pentágono, este que dera sérias e importantes informações sobre o desperdício , de vidas e dinheiro, na guerra do Vietnã, esta que, talvez, tenha sido a guerra mais retratada no cinema, justamente por ter envolvido muitos mortos norte-americanos em um longo período de tempo. A trama jornalística gira, exatamente, em torno ou a redor disso....

A Forma da Água

A Forma da Água, dirigido por Guilermo Del Toro, EUA, 2018. Continuando nossa cobertura ao Oscar 2018, o que na verdade é o Oscar 2017, pois os filmes analisados são desse ano último citado.  Esta semana focaremos nossas íris em uma película com tom fábular. O f ilme, a medida de conhecimento, recebeu o maior número de indicações no Globo de Ouro (sete), no Bafta (12), além das 13 ao Oscar, A forma da água, vencedor do Festival de Veneza em 2016. De premiações até gora foram dois no Globo de Ouro, incluindo Melhor Direção, e nenhum no SAG. Uma das 13 indicações do longa ao Oscar é justamente a de roteiro original a categoria mais cotada para empapar o Oscar , e não a toa o roteiro do filme é tão respeitado pela crítica especializada. A fábula roteiral em tela grande nos coloca, prontamente, ao lado da protagonista: uma faxineira estadunidense muda, magra e extremamente sensível e /ou tímida, em pleno anos 1950, em terra do Tio Sã, onde os primeiros sintomas da guerra fria já eram,...

Três Anúncios para Um Crime

Três Anúncios para Um Crime,  dirigido pelo virtuoso Martin McDonagh, EUA, 2018. Uma mãe, incrédula, não aceita que o assassinato da sua filha passe em vão sob a justiça. Após sete meses sem prenderem nenhum suspeito do crime, a mãe, então tem uma ideia: alugar três outdoors abandonados próximo à cidade onde aconteceu o crime, e na qual ela mora. A mensagem da mãe, esta que concorrerá ao Oscar como favorita, é reta e eficaz. Ou seja: tem culpa e culpado, este último o xerife da cidade, chefe que não consegue desvendar o crime após sete meses e simplesmente encera o caso, deixando a mãe da vítima mais enfurecida ainda. Nos três outdoors escreveu-se assim:  1- Mas como pode xerife... 2- Sete meses e ainda nada. 3- Sobre a morte da minha filha assassinada enquanto estuprada? Com direito a uma baita interrogação em um fundo vermelho-escuro no terceiro outdoor. Esta ação incomum da protagonista, clamando por justiça, é a mola propulsora para vários outros acontecimentos su...

The Square – A Arte da Discórdia

The Square – A Arte da Discórdia , dirigido por Ruben Östlund , Suécia, 2017. O Palm D’or do festival de Cannes joga uma pergunta ao ar, que é: até que ponto um objeto pode ser considerado arte ou não? Se por exemplo tirarmos algum objeto do bolso e colocarmos em uma exposição, este mesmo objeto passaria a ser considerado como obra de arte por estar numa exposição ou seria um simples objeto tirado do bolso, e por isso "normal"? Muitas são as perguntas, inclusive muitas das quais atuais que o filme nos faz. Indicado a concorrer como melhor filme estrangeiro no Oscar, o seu subtítulo: A arte da discórdia fora inventado para chamar mais público em solo tupiniquim, haja vista que seu título original é somente “The Square”, ou em bom português: a Quadra; título este também da principal obra de um museu de renome da Suécia, cuja artista era uma argentina, esta que nunca dá as caras no filme, mas apenas citada inúmeras vezes. Todavia “The Square” nos remete a uma quadra ou a um qu...

Roda Gigante

Roda Gigante , escrito e dirigido por Woody Allen, EUA, 2018. Se este gênio cineasta octogenário não se incomoda em fazer uma obra fílmica por ano, quem sou eu para não assisti-la e após, comentá-la. Como quase sempre o protagonista é feminino, e também devido ao seu passado, os petralhas de plantão sempre associam tais protagonistas com os casos de assedio sexual contra menores que o diretor teve. Noves dentro- bola fora, cabe a nós enveredarmos sobre as nuances e estorietas do filme, e não no passado de gostos duvidosos do diretor. Dito ou escrito isto, vamos ao que interessa: estamos em uma cidade praieira estadunidense nos anos 1950. Nossos personagens centrais moram,literalmente, dentro de um parque de diversões; daí o nome do título da obra. A protagonista é uma mulher de meia idade, que já foi atriz, e hoje trabalha como garçonete de um restaurante especializado em ostras frescas. Seu marido, um sujeito taciturno, é dono de um carrossel embaixo da sua casa. Tudo segue bem tedio...

Lucky

Lucky , dirigido por John Carroll Lynch , com Harry Dean Stanton , EUA, 2018 . Permitam um paralelo acerca do filme em comparação à um ditado popular que é: “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Ditado popular este, no mínimo, bem sacana, escrevemos assim. Se analisarmos o ditado, quando o primeiro sujeito observa e crava que existia pouca farinha, ele, egoísticamente, faz um pirão, o qual sabemos que usa-se mais farinha do que  habitual. O resultado de um pirão, ou desse pirão específico,é que nada sobra da farinha pra mais ninguém, pois toda ela, fora usada para a confecção do pirão. Confesso que tal ditado foi o mais sem caráter que já ouvi falar, porque a farinha que estava ali, e que podia servir pra dois ou quem sabe até mais, todavia ou porquausa do cujo pirão serve somente para uma única e egoísta pessoa. Mas porque quis fazer este paralelo do pirão e do egoísmo, junto com a gula também, para com o filme? A resposta é bem mais simples do que explicar tal ditado popular nor...

Hope

O Brasil passa por uma crise de identidade sem presendentes na sua história curta de país livre. As pessoas, e principalmente os governos, que são , ou deveriam ser, a cara das pessoas que o elegeram, só dão valor a coisas palpáveis. Se um governador constrói uma ponte ou dá um reveilhon bacaninha: as pessoas dizem: Pô, valeu ter votado pra esse cara; entretanto se tal governador der mais valor a coisas não palpáveis, assim como a melhoria na educação , logo falarão: Mas que cara otário! Faltam muitas coisas no Brasil, porém a base de tudo, está mais que faltando, então fica difícil encaixarem as outras demais. A base que me refiro é um pensamento mais crítico da sociedade perante as coisas, afinal é mais importante construir uma ponte, que não liga nada a lugar nenhum, do que formar cidadãos mais críticos e "alfabetizados" perante suas escolhas e deveres? O Brasil, ainda, fica com a primeira opção, ou seja, o pão e o circo há, ainda , de reinar por aqui; e enquanto eles rein...