The Post - A Guerra Secreta.
The
Post - A Guerra Secreta, dirigido por Steven
Spielberg, EUA, 2018 . Fechando a nossa cobertura Pré-Oscar, o filme a
ser analisado tem tudo para ganhar algumas muitas estatuetas importantes,
amanhã à noite, na celebração. Como não podia ser diferente: Steven Spielberg , Tom
Hanks e Meryl Streep estão
cotadíssimos, como sempre, para ganhar em melhor: direção, ator e atriz, respectivamente.
Todavia vamos aos fatos, estes muitas vezes ocultados. O filme inicia-se em uma
cena de guerra, no Vietnã. Trump aqui é Nixon, também odiado por seu povo pelo
apoio a guerra. Um grande jornal: O The New York Times , teve conluio com algum
informante do Pentágono, este que dera sérias e importantes informações sobre o
desperdício , de vidas e dinheiro, na guerra do Vietnã, esta que, talvez, tenha
sido a guerra mais retratada no cinema, justamente por ter envolvido muitos
mortos norte-americanos em um longo período de tempo. A trama jornalística
gira, exatamente, em torno ou a redor disso. Trocando em miúdos: seja o que o
Pentágono estivesse escondendo, isso cheirava-se a algo muito ruim. Entretanto
voltemos à tentativa do New York Times publicar podres do governo na lembrável
guerra, fato este não acontecido devido à inteligência e o FBI. Na segunda
etapa do filme, vemos agora um “jornalzinho de bairro”: o então The Washington
Post, comandado por uma viúva sem muita experiência na área. O jornal tem um
negociador, interpretado por Tom Hanks, que coloca em xeque o “jornalzinho”,
dizendo que se quisessem crescer que teriam que pensar alto e pra cima, dos
concorrentes, óbvio. Fato é que as tais informações podres sobre ou a respeito
da guerra do Vietnã, chegam, em certo dia iluminado, na mesa de um dos “redatorizinhos de merda”
do então jornaleco. A bomba é lida por todos do jornal, mas fica a cargo da dona da
empresa, interpretada por Meryl Streep, saber se publicará os podres do governo
Nixon, ou não, por medo óbvios de retaliações. O filme é uma ode ao jornalismo
sem o rabo preso e/ou as fakes news, negócio este que gera muito dinheiro,
principalmente em campanhas políticas. Quem é jornalista ou aprecia quem é, vai
curtir cada cena deste filme que faz bem a democracia desafivelada, ou seja, a imprensa
que tem como o “furo” a sua razão de respirar. Ou seja: fazer primeiro e fazer
melhor, descortinando ou desconstruindo um mundo de mentiras regado a
corrupções dos mais variados tipos e formas. Excelente filme, onde mostra que a
verdade tarda mais não falha, e assim esperamos não é Brasil de Temer: tão
parecido com os EUA do Nixon.
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