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Mostrando postagens de março, 2012

Motoqueiro Fantasma 2: Espírito de Vingança

Motoqueiro Fantasma 2: Espírito de Vingança , de Mark Neveldine / Brian Taylor, EUA, 2012. Dos besteiróis norte-americanos amplamente acessíveis nas salas de cinema, esse filme é dos melhores vistos esse ano. Essa questão de passar só porcaria nos multiplexs; vou deixar para uma próxima resenha. A esta vamos tentar nos concentrarmos em Motoqueiro Fantasma II, protagonizado pelo Nicolas Cage, que nesse filme no começo tá lá: paradão, na sua em uma cidade pequena europeia vivendo sem os feitiços do tratado que fez com a morte anos atrás . E um dia ela chega sem avisar. E ele que ingenuamente pensava que a morte tinha esquecido o seu trato com ele. Trato este para salvar o pai no I da saga. Porém agora ele fica sabendo que existe outro filho do diabo, uma criança, na qual a mãe o prometeu ao dito cujo chamado Satanás se o filho sobrevivesse nos seus primeiros anos de vida ou no parto, não lembro. Fato é que agora, para o Nicolas Cage ficar quite com a morte teria que se deixar transform

John Carter - Entre Dois Mundos

John Carter - Entre Dois Mundos (2012), EUA, do Andrew Stanton . Mas uma vez o Walt Disney apostou em estórias marcianas e mais uma se deu mal, de modo que já comunicou: “filmes com temática em Marte nunca mais, é prejuízo certo”. Desse modo esse puta filme mentiroso e há quem pense sem roteiro/nexo será debatido aqui. Vou começar pelo ponto alto da estória: que é a coragem de um oficial texano do exército, John Carter, já que se encontra em Marte não sabendo como chegou lá de fato, não se faz de rogado e se joga no planeta vermelho. Literalmente se joga tanto que vira um Deus para os marcianos, conhecido como the Jumper, ou o pulador. E esta é a principal “deixa” em que o roteirista criou e a partir disso se faz no filme praticamente o tempo inteiro as culhudas de um terrestre em Marte como saltador dos sete mares, mares não, pois não os tinham lá, porém se tivessem, ele os pularia como fez em todas as cenas. O fuck John Carter pulou tanto que até comeu a princesona gostosa marcian

J. Edgar

J. Edgar , um filme dirigido e produzido pela lenda Clint Eastwood, EUA, 2012, protagonizado pelo eterno Titanic, Leonardo Dicaprio. Protagonista este um homossexual durão enrustido e criador do FBI, não necessariamente nessa ordem. Inicialmente obsecado por estatísticas de crimes Hoover ( Leonardo Dicaprio) propõe ao governo, da época na década de 40 do século passado, um novo esquema a fim de amortizar os casos de homicídios, roubos e tráficos de armas, bebidas e drogas no país, e a sua proposta através de muito trabalho dá certo e os índices de crime despencam. Por ter tido uma criação bastante rígida pelo pai que preferia ter um filho ladrão ou morto ao invés do que ter um filho gay, Hoover que por vezes em sua infância era pego pelo pai vestindo e se pintando com as coisas da mãe se torna um adulto altamente severo no que diz respeito a questões morais de comportamento. Desde que um dia surge um jovem e bonito advogado , Clyde Tolson (Armie Hammer), propondo negócios e daí que

Reis e a Ratos

Reis e a Ratos , com direção e roteiro do Mauro Lima, Brasil , 2012, conta uma estória política no período militar regada com humor inteligente e por incrível que pareça é um filme nacional de baixo orçamento que se ficou duas semanas em cartaz foi muito. Sorte de quem viu o filme e os tranbiques na políticas do Brasil na década de 60 do século passado, Em suma é o seguinte: Reis e Ratos se passa na cidade do Rio de Janeiro, quando o clima de conspiração afeta uma série de personagens relacionados, de alguma forma, ao cenário político da época. Um deles é Troy (Selton Mello), agente da CIA que vive no Brasil e passa a duvidar de sua fidelidade à terra natal. Com a ajuda de seu comparsa brasileiro, o Major Esdras (Otávio Müller). E tudo que esses dois camaradas não queriam era confusão, por isso planejam uma armadilha para o presidente que pode atrapalhar os planos do Golpe Militar. E o filme é todo com esse ritmo ou nesse pretexto em boicotar o presidente para que o golpe militar co

Histórias Cruzadas

Histórias Cruzadas, da diretora norte americana Tate Taylor , 2011. Olha, essa resenha pode parecer atrasada, mas foi o tempo de maturação que precisei para compreender a envergadura política dessa película, que de todos os filmes concorrentes ao Oscar do inicio desse ano, Histórias Cruzadas foi o único a me levar as lágrimas de tão verdadeiro e comovente que é. E o filme fez ainda mais: mostrou-me a estória de racismo contra afrodescendentes no inicio do século passado nos EUA, mostrando que esse país é mesmo fenomenal e não a toa que há muito tempo é a principal potência econômica do planeta. Principal potência econômica devida principalmente ao fato da coragem dos seus cidadãos. E em especial a raça negra daquele país onde a decência e o respeito próprio eram e ainda são as suas principais características; estas que mostram como um todo a nação deste país, onde a garra e a coragem dão o tom para eles até hoje se vangloriarem ao posto de país mais rico do mundo, e segundo pesquisas

O sétimo selo

O sétimo selo, do Ingmar Bergman, 1957, Suécia; fui ver o épico mais pela obrigação de cinéfilo do que um prazer como deveria ser, por isso desde já não indico, porém resenharemos ele um pouco. Eu gostando, indicando ou não, o filme é um clássico, ou seja, tem já sua força interna imune a críticas negativas ou positivas. Quando escrevi que não indicaria esse filme é porque trata-se de um tempo antigo, onde não existiam as tecnologias Hds atuais e coisa e tal. Além do seu entendimento não ser um dos mais fáceis, Enredo este que tem a morte como protagonista. Vou reformular minha opinião perante o filme: Vá ver se quer conhecer a estória do cinema e seus principais filmes, porém se só quiser se divertir, vá pegar outra coisa tipo sessão da tarde, pois esse filme vai fazer você coçar seu cocuruto.

A viagem de Darjeeling

·          A viagem de Darjeeling, de Wes Anderson , 2007, EUA; com   Owen Wilson , Adrien Brody , Jason Schwartzman é uma despretensiosa comédia chapada em que em sua despretensão abordam coisas importantes como: reconciliação familiar, confiança e paixão pela vida. Com três irmãos desconhecidos um pelo outro, eles partem para a Índia para pegar a mãe que surtou em um monastério budista para o enterro de seu pai que morrera atropelado por um caminhão. No meio disso ou para chegar à Índia e resgatar a vossa mãe, os três se “chapam” com um xarope pra tosse e embarcam em um trem que atravessa aquele país. Esse “chapamento” dura à fita toda com os seus três personagens sempre “nadando, nadando e morrendo na praia”, onde nem a mãe conseguiram resgatar. O fim da película passa a mensagem de um autoconhecimento maior ou uma menor autodebilidade dos personagens. Porém os destaques da película ficam para a trilha sonora com canções belíssimas indianas e a fotografia dequele país que salva

Raul Seixas: O início, o Fim e o Meio.

Raul Seixas: O início, o Fim e o Meio.   De Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel, 2012, Brasil, é efusivo e emblemático. Assim como foi Raul em vida: uma panela de pressão pronta a qualquer hora a explodir. Uma coisa tem de ser escrita: além de sua incontestável genialidade e ousadia, o homenageado do documentário era com todo teor da palavra “um cabra macho sim senhor”. Em citar a cabra e macho, as principais influências e misturas que Raul fez em suas melodias e letras juntavam o rock transgressor de Elvis Presley e a lamúria e irreverência do sofrimento pelo ritmo do Baião de Luis Gonzaga fazendo assim um estilo único: O “Raulseixismo”. Estilo esse que vive até hoje. O documentário é riquíssimo em detalhes da vida pessoal de Raul com suas esposas, amigos e filhos. Sem dúvida uma produção merecedora de ser vista. A única coisa que faltou a meu ver na película foi a não entrevista da primeira esposa norte americana (ele teve duas esposas americanas) Edith, que era filha de um pastor p

Jardim das folhas sagradas

Jardim das folhas sagradas , de Pola Ribeiro (2011 - Bahia), é um belo filme. Este que aborda valores como preconceitos: racial, intolerância religiosa, homossexual, bissexual e ainda o diretor expande a sua instigante película na mobilidade urbana que acontece na capital baiana e outras metrópoles nos dias atuais. Porém abordaremos a película como um todo e discutiremos esses vulgos problemas ou temas citados acima no decorrer da crítica. O filme se baseia na estória de um negro ou aos que preferirem afro-descendente chamado Bonfim. Sobre este, é um bancário bissexual casado com uma fervorosa evangélica que tem como obcecação a evangelização do seu marido. Enquanto a pressão em sua casa começa a se tornar insuportável, Bonfim embarca em um caso extraconjugal apaixonante com um colega de trabalho. As coisas começam a piorar para o Bonfim quando acontece um trágico acidente automobilístico onde era o próprio protagonista que dirigia o carro, vitimando o seu namorado em uma viagem em qu

Vincere

Vencer (Vincere em italiano ) é uma belíssima película dirigida por Marco Bellocchio - Itália, França (2009). Conta a história do ponto de vista da amante do ditador Benito Mussolini, que teve um filho bastardo, logicamente não esperado e querido pelo fascista. Os maiores favores a pátria não permitiram que Mussolini sequer pensasse na hipótese de abandonar sua esposa e filhos para ficar com a amante, que gostava mais. A película tem a sensibilidade de mostrar de como era a Itália por volta de 1910 quando o seu partido comunista brigava para tomar o poder pela revolução. Através da fundação de um jornal, ajudado pelo dinheiro da sua amante, escreva-se de passagem, o até então comunista Mussolini começa a colocar a sua estampa na praça e a se tornar conhecido como um líder de pulso firme, como foi de fato. Podemos afirmar que o ditador deixou alguns discípulos, como o ex- primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi. O filme é sagaz, não deixando escapar nada daquela época, com suas ca

Deixe ela entrar

Deixe ela entrar , Suécia,2008, baseado no livro de contos do escritor sueco John Ajvide Lindqvist , que também escreveu o roteiro . como é bom sair do senso comum dos filmes e ver uma coisa autentica e boa.Não sei de fato, mas ando cutucando meu tico e teco com o seguinte: Por mais que a obra audiovisual seja bem produzida através de uma obra literária, ela em quesito de roteiro fica pouco compreensível, pois como a linguagem em audiovisual tende a ser mais direta, os melindres dos detalhes tem de se passarem despercebidos devido ao tempo da cena, e aí criasse lacunas de incompreensão para o roteiro. Ainda assim alguns resultados de livros em telonas são excepcionais, e Deixe ela entrar é um desses. Um desses que tem estória da morte e vampiros, porém muito diferente do arrebatador de bilheteria: a saga Crepúsculo. Começo a ter a ligeira impressão de que o Nelson Rodrigues tinha razão ao afirmar que toda unanimidade seria burra. A película rodada na Suécia com a neve e o frio como pan

Ao Mar e Rock Brasília

Ao mar , do Pedro Gonzalez-Rubio-2009, é um drama comovementemente documentado entre a estória de um pai e um filho tendo o oceano e a liberdade como norteadores da película. De fato é um filme mal feito no que se diz respeito a aglutinar espectadores, pois a estória é muito pura sem a pretensão de passar mensagens a quem vê. É somente um pai que é pescador, e leva o filho com ele em uma viagem para o seu ofício. O espetáculo do filme documental e pouco bem produzido tinha um puta pano de fundo: o senhor oceano, onde este transforma o péssimo roteiro como mero coadjavante na película, mostrando que ele: o oceano, sempre pode dar lições de humildade e grandeza. Humildade porque quando estamos no mar, deixamos tudo o que temos e somos na areia e nos transformamos em seres pequeninhos e frágeis como um papel de seda. O filme se baseou exatamente nessa questão: na grandeza do oceano e de como o homem se curva diante dele, mostrando lições de saber o que é grande e o que é pequeno ou o que

Cartola

Cartola – Música para os olhos , do Lírio Ferreira , 2007, Brasil. “Há sorrir prefiro levar a vida”. Com este trecho começamos a tentar explicar a magia do genial Cartola. Gênio esse que todos sabem foi lavador de carros e entre outras coisas. O bacana desse documentário é o fato de terceiros contarem as estórias de vida dele. O melhor da película é sem dúvidas as músicas que são cantadas pelo próprio cantor, onde apreciamos sem moderação as letras, melodias, seu violão e voz deste poeta camuflado de músico, se é que podemos separar a poesia da música. Pra mim, a genialidade de Cartola vem de sua simplicidade e de como ele transpõe isso em suas canções. Um gênio não nasce todo dia,  e que me perdoem o Zeca Pagodinho, Dudu Nobre e Martinho da Vila, mas quando teremos um novo cartola? A pergunta é deveras difícil; seria a mesma coisa se perguntássemos quando existiria um novo Beethoven. Esperamos esperançosamente que um dia surja um novo Cartola para a vida continuar a sorrir.

Anderson Silva - Como água

Anderson Silva- como água, do americano Pablo Croce, 2012. Não é o meu caso, mas até para quem não aprecia o MMA ( múltipla marciais artes) gostará desse documentário, que nada mais , nada menos se aprofunda e mostra os bastidores de um esportista, como um jogador de basquete, futebol, etc. Alguns céticos não classificam o MMA como esporte, mas sim briga desregrada e este documentário mostra exatamente o contrário, que o atual vale-tudo é um esporte com regras e seus atletas ou esportistas não são lutadores de rua. Gostando ou não o filme gringo é bem feito mostrando a preparação de um lutador para uma luta chave em defesa de seu cinturão de campeão da sua categoria. O filme mostra o “sacrifício” em que o atleta tem de abdicar de coisas que gosta de fazer para treinar e ganhar suas lutas. Esse atleta poderia ser um boleiro ou um jogador de basquete, pois as gírias e o modo de viver são sumariamente iguais. Para Brucce Lee "como água", que é o título da película, quer dizer qu

Românticos anônimos

Românticos anônimos , de Jean-Pierre Améris, França/ Bélgica, 2012 é um insinuante conto onde timidez é o tema. Tímidos todos nós somos em menor ou maior grau. A timidez muitas vezes é uma defesa contra alguma coisa em que não esperávamos. Tímidos (as) são mais sensíveis que por sua vez as vezes se prejudicam nas relações pessoais. E é exatamente isso que acontece nesse novo filme francês, onde a fábula do conto dramatico dos tímidos alinhado a uma fábrica de chocolate em crise fazem a estrutura dorsal da comédia romântica. Seus protagonistas, Benoît Poelvoorde e Isabelle Carré, são: uma baita fazedora de chocolates que por sua timidez não permite em que ela própria a veja e conseqüentemente os outros; e um empresário falido que faz análise para saber o seu medo pelo sexo oposto. A película não se expõe a tratar os traumas do empresário e da fazedora de chocolates a fundo para não transformar a comédia em drama. De qualquer modo um acaba vendo o outro como perfeitos ou ideais e investe

As mulheres do sexto andar

As mulheres do sexto andar , do Philippe Le Guay, França, 2012, com Carmen Maura no elenco é uma gostosa comédia francesa onde se abordam temas interessantes como emigração, classes sociais e a beleza , simplicidade e sensualidade da mulher espanhola. O filme cativa as gargalhadas do começo ao fim tamanha a descontração com o modo de viver e encarar a dura rotina das empregadas domesticas espanholas vindas para Paris na década de 20 do século passado. Gargalhadas, pela forma que as espanholas encaram essa suas novas etapas de vida em outro país, fugindo da guerra civil espanhola e do governo Franquista. Mas, de fato, o filme tem o cuidado de não se adentrar nas angustias existências das emigrantes, focando-se no lado positivo do povo daquele país, que é: a garra e vontade de vencer e o poder de trabalhar para alcançar com suor isso. Um adorável entretimento que faz com que fiquemos ainda mais “hipnotizados” e apaixonados pelo povo espanhol e suas belas damas.

Drive

Drive, do dinamarquês Nicolas Winding Refn, EUA, 2012 é um remake utópico, bonito, mas utópico. Remake este de filme de calibre como: Taxi Driver da década de 1970, feito por Martin Scorsese . Quando escrevo que é um filme de valores irreais, pois tropeça em seu roteiro, mostrando valores de seu protagonista de uma forma radical e exacerbada, não lineado com os dias atuais. Se o filme foi uma tentativa em mostrar o lado capitalista que carregamos dentro de nós, não o fez bem e descarrilhou, assim como uma caçamba descarrilha ladeira abaixo quando não tem freio. Sobre descarrilhar, temos um protagonista, Ryan Gosling, que antes de qualquer valor nobre ou não que ele quisesse passar, é um afetado psiquicamente analisando. Sim, o cara é um completo psicótico, não lembrando nada Robert de Niro em Taxi Driver. Alias, não dá mesmo pra comparar esses dois filmes. O de década de 70 está a anos luz em relação ao outro por se tratar de um clássico. Este atual não é de todo ruim, fato que obteve

A separação

A Separação , de Asghar Farhadi, 2012, é um baita filme iraniano, mostrando que quando se é produzida película naquele país, eles não brincam em serviço. Se não fosse pelo barismo nacional do Oscar, esse filme, o único estrangeiro a concorrer ao de melhor filme, ganharia com os "pés nas costas", pois é muito melhor que todos os outros, principalmente em roteiro é um show de cinema. Só por via de informar aos interessados este foi o único filme em todos os tempos a ganhar três ursos de ouro em um dos principais e imparciais festivais, na medida do possível também, o de Berlim, onde até um filme nacional ganhou lá: o Tropa de elite I. Porém sobre A separação temos rápidos diálogos e um riquíssimo arsenal de temas importantes que envolvem desde a diferença em classes sociais, questões religiosas (onde não poderia faltar por ser um filme Iraniano), e questões de justiça também, seja ela islâmica ou judiciária. Por esses temas abordados a visceralidade da película é simplesmente e

Boy interrupted e Tão forte e tão longe

Boy interrupted : vocês estão prontos? Pois precisarão estar para assistir a esse documentário selecionado para concorrer ao melhor filme do Júri pelo festival de maior independência e seriedade dos EUA, o festival de Sunddance. O documentário dirigido pela própria mãe conta a estória de família de um garoto com distúrbio bipolar que se suicida aos 15 anos. A estória se narra desde o nascimento do garoto até o dia D do suicídio. Esclarece com muita clareza esse distúrbio, que pelo lado psiquiátrico é um tipo câncer maligno, que mais cedo ou mais tarde acaba pegando o sujeito, e aí nem medicação resolve. Não queria entrar no lado espiritual da coisa, mas com esse tema se torna impossível não tocá-lo. O carma de quem sofre disso, para mim, é um carma em déficit em vidas passadas. Respeito quem é ateu e não acredita nessas coisas, mas acredito e vejo como única forma de entender como um ser nasce com bipolaridade, esquizofrenia, etc. Um documentário forte e emotivo por se tratar da narrad