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Mostrando postagens de julho, 2019

Legalize Já !

Hoje faço um texto que podemos chamá-lo de lupa, sim aquelas ocupações que passam despercebidas, mas nós aqui não deixamos isso acontecer, e é o seguinte: desde dezembro do ano passado tenho observado uma ocupação bastante peculiar: um tanto quanto “Narcisista-Sádica”, é verdade. Refiro-me ao ator de pegadinhas. Já analisaram o lado psicológico dessa ocupação (humana)? Como pôde, o ator ser tão kamikaze?   O fato do ator já saber o ato que receberá, e esses por vezes, ser inesperado, por essas e tantas que vou explicar, ou querem que desenhe? Brincadeira, não sei desenhar, queria até saber ( me disseram que através da pintura você consegue chegar ao nirvana, ou seja, a capacidade de não pensar em nada ). Contudo a profissional de pegadinhas tem muitos pontos ruins a seu favor, como exemplo de não terem suas carteiras assinadas por ser um trabalho autônomo. Quando alguém te chama é porque teve alguém que teve uma ideia de pegadinha nova. Essa é imitada em todas as línguas possíveis

Quero ser Zanin

Nada a ver desmerecer quem serve em comparação há quem é servido. Digo isto porque a crítica cinematográfica tem essa liberdade: de servir e, por vezes, não sentir tanto o filme em comparação ao autor da obra. Alias a função do crítico é essa: olhar de maneira “fria” o que lhe foi visto. Sim: existe um grau de perfeccionismo na profissão, quer queiram ou não, estamos em uma espécie de júri, representado algumas pessoas ou muitas pessoas. Embora a profissão, de inicio, pareça se defrontar somente com filmes e mais filmes vistos, e isto daria uma base boa para escrever sobre cinema. Que nada, assistir filmes é obrigação ou que juiz seria este se não estudasse as leis?  Cada um se diverte como pode, e nem por isso sejamos superiores ou inferiores a nenhuma classe padronizada e com carteira assinada. Por exemplo, agora o Zanin ( este qual coloquei o título no texto ) está cobrindo o festival de Veneza, e deve ter coberto também os festivais de Cannes e Berlim. Fato é que cada profissão t

A Casa de Papel: Primeira / Segunda e Terceira Temporada

A Casa de Papel: Primeira / Segunda e Terceira Temporadas , pela Netflix, 2017/2017/2019. Para meio de atualização já tivemos as duas primeiras temporadas conjuntas, ou seja, colocadas no mesmo dia no serviço de streaming da Netflix por serem séries originárias ,e então produzidas, pela principal televisão espanhola: A Tve. Para contextualização estas duas primeiras temporadas abordavam um roubo ao Banco Central da Espanha, e a terceira temporada aborda outro roubo, um maior ainda: o da casa da moeda espanhola. Roubo este somente, ou quase somente, arquitetado para livrar da prisão um integrante da equipe cujo apelido era Rio. Aliás, todos tinham nomes de cidades: Helsinque ( um brutamontes “aviadado” que executava as ordens que recebia ), Tóquio ( a mais explosiva e bela mulher da série ), Bogotá ( um personagem que só entra na terceira temporada cujo papel é de soldar o cofre da casa da moeda ) , e mais outros dos quais não me recordo agora. O importante é chegarmos aos mentores de

Boas Intenções

Boas Intenções , 2019. O filme é gaulês. De boas intenções o inferno tá cheio: o ditado é correto, entretanto existem pessoas que estão a fim de fazer a diferença, e isso é louvável. É o que temos como protagonista: uma professora de classe média alta que ensina emigrantes a aprenderem a língua francesa, porém antes disso ela fazia trabalhos voluntários mundo afora, inclusive conhecera seu atual esposo oriundo dessas viagens voluntarias, a maioria no continente africano, onde nos surgimos como espécie “homo sapiens”, entretanto a região mais deslembrada, e por isso desmocratizada do planeta Terra. O filme tenta, sem êxito algum, mostrar o fluxo emigratório de pessoas de toda parte do mundo, incluindo um brasileiro meio gay e débil mental ao meu modo de ver, que usava uma camisa da seleção brasileiro do Thiago Silva, aquele mesmo que tremeu de medo nas oitavas de final, contra o Chile na Copa de 2014 em pleno território brasileiro, ou seja, a camisa pesou e o que vimos fora o 7 x 1 cont

Trapped - Segunda Temporada

Trapped – Segunda Temporada, Netflix, 2019. Tenho preguiça em viajar, arrumar malas, fazer chekin etc. Quando vejo que Salvador anda me enchendo os culhões , pego um livro ou assisto algo para me teletransportar. No caso desta série fui para a fria Islândia, e não para Helsinki, sua capital, mas sim para seu interior montanhoso e belo. Se na primeira temporada tínhamos um misterioso assassino, a segunda temporada não é diferente, ou seja, temos um serial killer a ser desvendado, mas agora com detalhes políticos e geográficos. A série, composta por dez capítulos, que giram em torno de cinquenta minutos cada, ou seja, uma série de nove horas de duração, começa com um homem tacando fogo em si próprio e abraçando a ministra da indústria do seu país, que também era sua irmã gêmea. O sujeito morre e a ministra, e irmã, fica gravemente queimada, e ela fica na cama do hospital até o episódio seis. Com o passar dos capítulos saibamos que o sujeito que “taca” fogo em si próprio esconde estranh

Divino Amor

Divino Amor, de Gabriel Mascaro, Brasil/2019. O ano não é tão longínquo, mas o país se encontra totalmente mudado. Temos agora uma republica federativa evangélica brasileira. A principal festa é um rave - em nome de Jesus, e não mais o carnaval. O diretor e um dos roteiristas, Gabriel, mantém sua identidade em “neonnizar “ tudo que  pode para, talvez, nos impor sua visão do mundo, ou sua visão de como seria melhor o mundo se fosse do jeito dele. O engraçado é que na maioria das cenas esse “neon Gabrielístico pernambucano” nos pega de jeito e nos faz pensar. É importante salientar que nenhuma alusão a qualquer tipo de igreja faz-se na obra fílmica, todavia como vivemos em um estado laico, por isso é sempre bom ficar atento a esses valores não religiosos, para que não caiamos em nenhuma infortuna de religião qualquer. O fato é que o que reina agora é a cura através do poder de Jesus. Nesta época, quase 2030, os brasileiros eram simpaticamente forçados a não se divorciarem , através d

Deslembro

Deslembro, da Flávia Castro, Brasil/2018. A ficção tem um ar de “trés chique” por ser falada a maior parte do tempo em língua francesa, contudo ainda temos a espanhola e a língua portuguesa no filme. Temos uma garota como protagonista: magra, “aborescente”, mas com personalidade: e isso que importa, não a sua idade.  Saímos  de Paris ao Rio de Janeiro ( agora coloque uma saída à francesa mesmo, tanto é que em um take a protagonista está "prozeando" com seus dois meio irmãos e no take seguinte, um segundo ou dois após, já vemos a família toda subindo uma montanha com a trupe toda. Família esta constituída por mãe, pai e três pequenos, e não necessariamente os dois sejam os pais das crianças , pois estes, são refugiados políticos e acabam por perder seus companheiros nas batalhas das Ditaduras militares implantadas, sob forma de golpe, em quase todos os países da América latina e Brasil. Uns vão, outros chegam e uma nova família é constituída sob estes trâmites de confl