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Mostrando postagens de junho, 2011

Minha versão do amor

Minha versão do amor, do Richard J. Lewis Com atuação irretocável do Paul Giamatti Itália 2010 é simplesmente genial. Vencedor do Oscar no quesito maquiagem mostra a estória de vida de um judeu que sabia curti-la. Mostra-o novo em seus inícios de porres, amizades e casamentos, sempre em lugares belíssimos. Ao passar da película a sua face vai se transformando assim como o próprio personagem. Duas horas de pura nostalgia no sentido de viver a vida como é, e como teríamos que viver, ou seja: traduzindo: se entregando a tudo; os amigos, a situações, as esposas e a tudo que vier e for interessante. No sentido de drama existencial a película mostra-se rica, enfim: podia ser a vida de qualquer pessoa corajosa que se se destina a viver a vida de forma literal tentando sempre pensar primeiro no outro e depois nele. Mas é exatamente isso que nos falta hoje em dia: pessoas dispostas a pagar esse preço para essa tal liberdade sem escrúpulos . Tudo bem que a época do filme era outra, hoje em dia é

A trilogia do poderoso chefão

Sem modéstia e corajosamente no ultimo sábado assisti de vez o poderoso chefão 1, 2 e 3 de vez, das três da tarde até uma da matina do dia seguinte. O que escreverei aqui se leve em conta: primeiro a minha paixão por cinema e depois minha ascendência italiana. Esta trilogia do Coppola é coisa atemporal, e magnífica, e saberão o porquê... A saga dos Corleonni saindo da bela e violenta Sicilia para a America é coisa de cinema mesmo, embora tudo seja verdade: máfias, acordos com policia, política advogados, gerando cartéis e corrupção acordada, gerando assim a estória daquele país, que hoje economicamente é o primeiro do mundo. Os filmes são obras primas, pois alem de contar fatos verídicos , os transformam em arte , pois tudo que vem com amor, com ou sem lei, tem dimensões magnificamente superiores. O calor italiano foi a máquina propulsora para essa tal magnitude peliculiana. Na Sicilia o bicho pega, e não adianta chamar burro de meu louro não.. Com a trilogia iniciada em 1971, continua

Quebrando o tabu, Nossa vida sem Grace, Namorados pra sempre

Quebrando o tabu, o comentado documentário do Fernando Grostein Andrade. Bra., EUA, Por., Hol., Col., Sui., Fra. e Arg./2011 ,acho que por tanta preocupação em querer explicar tantos países e seus sistemas anti-drogas para liberalização ou legalização ou nada disso perdeu o foco com muitas estatísticas e personalidades, que ao ver assistir acabou comprometendo o entendimento e clareza do documentário, virando o feitiço contra o feiticeiro. Se o objetivo da película bem produzida era o de debater a legalização ou liberalização das drogas, o tiro saiu pela culatra, e cuidado com o pé FHC, PSDB. Lula deve estar agradecendo ou o PT. Se o filme teve de algum modo, víeis político, então não foi bom para o FHC, e eu acho que teve. Afinal de contas ou no final das contas sempre tem política e poder no meio, e saúde pública vem em segundo lugar nesse filme, Se o documentário foi feito pra ser plataforma de campanha política do FHC, acho que ele se deu mal nessa. Nossa vida sem Grace, do James