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Mostrando postagens de novembro, 2016

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3%, dirigido por César Charlone, Brasil, 2016. Esta é a primeira série brasileira estreada no NetFlex, o serviço de streaming que está roubando os telespectadores de teve a cabo cada vez mais. A série estreou na última sexta para mais de 170 países e a ideia dela começou em 2011 com uma premissa interessante de um mundo futuro pôs apocalítico inspirado no livro clássico 1984 de George Owell. Em 2011 o piloto da série parecia original, pois não existia nada parecido desde então, mas como a série demorou em ser produzida neste mesmo período surgiu filmes como: Jogos vorazes , Elisium e Divergente, estes que de certa forma abduziram a ideia da série de modo que esta não que chegou no final de 2016 meio que se repete os filmes citados, mas também com algumas peculiaridades legais e com a pegada brasileira do diretor César Charlone, este que fez a fotografia do filme Cidade de Deus do Fernando Meirelles: um dos melhores filmes nacionais de todos os tempos, escreva-se de passagem. Sob

Animais Fantásticos e Onde Habitam

Animais Fantásticos e Onde Habitam, de David Yates, EUA/Reino Unido, 2016. As histórias de bruxaria seguem o homem desde o tempo das cavernas e os seduz pelo “destempeiramento” do que seria bom o que seria ruim para ele. De fato a coisa não vista, mas só imaginada, faz com que o sobrenatural perdure em nossos inconscientes desde muito cedo. Pois bem, é com essa pegada que o pretencioso novo filme candidato e poltronear-se na cadeira que sentava os fãs do bruxinho carismático Harry Potter. O público, evidentemente, é o mesmo: adolescentes sedentos por colocar um pouco de fantasia nos seus dias   tormentosos de Enem. Mas será que o filme consegue assumir como a continuação de Harry Potter? A resposta é seca e definitiva: Não consegue. Mas o filme é ruim? Sim, o filme é ruim. Então não vale ver? Não mesmo.

Vencedores da Edição 2016 - Panorama Internacional Coisa de Cinema

Vencedores da edição 2016 Panorama Internacional Coisa de Cinema ·, 17 de novembro de 2016 PRÊMIO CORREIO* WALTER DA SILVEIRA O prêmio Correio* Walter da Silva 2016 destaca a Personalidade Jonas Laborda, revelação como protagonista do documentário baiano "Jonas e o circo sem lona", de Paula Gomes. Melhor Curta pelo Júri Oficial: Os Cuidados que se tem com o Cuidado que os Outros Devem ter Consigo Mesmos, de Gustavo Vinagre. #CompetitivaNacional Melhor Montagem pelo Júri Oficial: Cinema Novo, de Erick Rocha. #CompetitivaNacional Melhor Fotografia pelo Júri Oficial: Constelações, de Maurílio Martins. #CompetitivaNacional Longa pelo júri IndieLisboa: Elon não Acredita na Morte, de Ricardo Alves Jr. #CompetitivaNacional Curta pelo júri IndieLisboa: Os Cuidados que se tem com o Cuidado que os Outros Devem ter Consigo Mesmos, de Gustavo Vinagre. Melhor pelo Júri Jovem: Longa A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha. #CompetitivaNacional Melhor Curta

A Finada Mãe da Madame

A Finada Mãe da Madame, dirigido por Bernard Attal, Brasil/BA, 2016. Após respirar, comer e beber Cinema durante oito dias elegi o filme que mais gostei do Festival Internacional de Cinema de Salvador de 2016, ou o XII Panorama Internacional Coisa de Cinema ocorrido entre 09 a 16 de novembro em Salvador no Cine Glauber Rocha e na Sala Walter da Silveira. Por ter ido há alguns festivais esse ano os filmes mais esperados já tinha visto de modo que coloquei toda minha atenção às obras produzidas em nosso estado. O diretor, apesar de ser francês, pode ser considerado um soteropolitano já que vive aqui há muito tempo, e de certa maneira não deixa de ser uma mola propulsora a fim de injetar aos diretores da terra um olhar mais europeu em suas obras ou ao menos tentar fazer um mix do nossa latinidade tropicalista adicionando o pragmatismo dos inventores do cinema. Pois bem o filme em questão é uma comédia acontecida durante os anos setenta na Salvador onde podia-se andar de madrugada pel

Bélgica

Bélgica , dirigido por Felix Van Groeningen, estrelando  Tom Vermeir e Stef Aerts , Bélgica e França, 2016. O filme, falado ¾ de belga e ¼ de francês, tem como enredo central um bar que tem o nome do filme. Este é gerenciado por dois irmãos completamente diferentes. O mais velho era o mais porra louca e pavio curto, mas também tinha a capacidade em resolver problemas que teriam que ser resolvidos naquele exato momento; em contrapartida o mais novo era mais genioso e estratégico. Percebia que seu negocio poderia crescer bem mais sem perder a essência do seu bar, que era alternativa, mas uma alternativa conectada ao dava grana. As pessoas que trabalhavam no Café Bélgica eram de fato como se fosse uma grande família, ou melhor, era a família que os tinham de agora em diante. Mas ( sempre existe um “mas” e adoro escrevê-la) com o tempo e com o uso excessivo de drogas só os mais fortes conseguiam se drogar e ser produtivo também. Os que não conseguiam acompanhar o ritmo eram demitidos,

Holy Hell

Holy Hell , produzido pela CNN, EUA, 2016 . Quando pensamos em seitas imediatamente nos relocamos nossa atenção há algum tipo de religiosidade ou a algo que se proponha a essa ideia, mas nem sempre é assim. Uma seita pode ser considerada uma por seu nome pelo simples fato de fazer lavagem cerebral e isso sem que seja necessária uma religião no meio. Neste estupendo documentário da rede americana CNN, que pode ser visto na NetFlix, acompanhamos por vinte e dois anos, até 2007 ( então faça seus cálculos desde quando começou) uma seita atípica onde se dançava balé todos os dias, gosto esse do seu guru: um ex-ator que fez uma ponta no filme o Bebê de Rosimere, e ex-ator pornô também, porém a sua grande capacidade cerebral não estava nos palcos , mas sim no convencimento através de técnicas hipnóticas onde cria a sua seita e lá vive por mais de vinte anos como um rei com vários escravos envelopados pelos feitos do seu guru espiritual supremo acima do bem e do mal , obviamente. Além das