Bélgica
Bélgica, dirigido por Felix Van
Groeningen, estrelando Tom Vermeir e
Stef Aerts , Bélgica e França, 2016. O filme, falado ¾ de belga e ¼ de francês,
tem como enredo central um bar que tem o nome do filme. Este é gerenciado por
dois irmãos completamente diferentes. O mais velho era o mais porra louca e
pavio curto, mas também tinha a capacidade em resolver problemas que teriam que
ser resolvidos naquele exato momento; em contrapartida o mais novo era mais
genioso e estratégico. Percebia que seu negocio poderia crescer bem mais sem
perder a essência do seu bar, que era alternativa, mas uma alternativa conectada
ao dava grana. As pessoas que trabalhavam no Café Bélgica eram de fato como se
fosse uma grande família, ou melhor, era a família que os tinham de agora em
diante. Mas ( sempre existe um “mas” e adoro escrevê-la) com o tempo e com o
uso excessivo de drogas só os mais fortes conseguiam se drogar e ser produtivo
também. Os que não conseguiam acompanhar o ritmo eram demitidos, afinal o lema
do Café Bélgica era a diversão sem limites. Por ironia do roteiro o personagem
que se entregou ao álcool e a cocaína fora o sócio e irmão mais velho, este já
com dois filhos nas costas e com uma mulher super ciumenta e insegura. Coube ao
irmão caçula e caolho tomar a frente do bar para que este sobrevivesse. Enfim é
um filme que fala de negócios intensos onde só quem realmente gosta do ramo
aguenta ficar e, além disso, ou acima disso ainda existia um fator emocional do
bar ser de irmãos de sangue como sócios, fato este que só dá mais dramaticidade
as curvas do roteiro e por consequência a atenção do espectador que poderá
conferir um filme diferente, mas que no final aborda a mesma coisa que outros
tantos de Hollywood, que é o de tentar entender o inatendível: nós mesmos, a
figura humana . Em breve o filme entrará em cartaz: aguardem para grandes
emoções.
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