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Mostrando postagens de maio, 2015

Mad Max: Estrada da fúria

Mad Max: Estrada da fúria , dirigido e roteirizado por George Miller, com Tom Hardy, EUA, 2015.Trata-se de uma mega produção que vale ser vista se focarmos no quesito espetáculo e não na estória em si; Todavia a obra fílmica tem algumas peculiaridades interessantes extra-estúdio, que por sua vez interferem na atuação dos seus personagens.Por exemplo: o protagonista do filme era um ex-dependente químico da droga mais ralé que existe: o crack, onde em entrevista ele afirmara que trocara sua mãe, se necessário fosse por uma pedra da droga. Agora limpo o ator meio que não consegue apagar seu passado e tampouco sua personalidade; Deste modo o que vemos na tela é um personagem forte e cheio de “silêncios barulhentos”. Mas voltemos ao filme e não em suas abstrações, pois bem este apesar de um pouco longo ( 120 minutos ), tem um ritmo impecável com direito a várias lutas do começo ao fim em um deserto de areia sem fim num mundo pós apocalíptico , que parece ser mais um tempo antigo do que prop

O sal da Terra

O sal da Terra, dirigido pelo setuagenário Wim Wenders, França, 2014. Este documentário biográfico me fez bem e mal ao mesmo tempo; Fez-me me sentir bem porque trata-se de uma baita obra fílmica com O maiúsculo ; E me fez mal também por sua visceralidade nos relatos contados. Trata-se da história de carreira e vida do fotógrafo mineiro Sebastião Salgado, reconhecido mundialmente pelo seu ofício. A obra reúne as principais aventuras do fotografo em algumas partes do mundo; Como um dos codiretores do filme era seu filho (Juliano Ribeiro Salgado), o documentário mostra também o lado do pai ausente no lugar do profissional aventureiro que era Saldanha, afinal não se pode fazer uma omelete sem a quebra de alguns ovos. Todavia o mais impactante do filme não são as fotos que vemos em uma tela grande de cinema, mas sim o porquê ou o por qual motivo daquelas fotos existiriam. Neste aspecto percebemos que tudo tem um motivo e uma consequência também. Quando menciono que o mais impactante não são

3 Coers

3 corações ( 3 Coers ) , dirigido por Benoît Jaquot, França, 2015. “ O maior desejo humano sempre foi e será o sexual”. Não sei quem fez esta afirmação, mas concordo plenamente com ela. Esta frase consegue explicitar também a natureza do protagonista desta obra fílmica. Trata-se de um funcionário publico da área de impostos. Este que por sua vez começa no filme perdido em uma cidadezinha próxima a Paris por ter perdido a hora do trem. O jeito então é esperar amanhecer para pegar a primeira viagem de trem rumo a capital, entretanto, como sabemos, a noite é longa, e para pessoas ansiosas como é o caso do nosso protagonista, a noite pode se transformar em um tremendo pesadelo de olhos bem abertos. Todavia, e por sorte, esta não fora a noite do tal funcionário publico. Logo quando este perde o trem já acha uma presa para fazer companhia, meio que perdida também dentro da estação. Como quem não quer nada pergunta-lhe se tal senhorita conhece algum hotel de modo a passar a noite. Gentilmente