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Eduardo e Mônica

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  Eduardo e Mônica , dirigido por René Sampaio, Brasil/2020. Vender direitos autorais é sempre um risco: pode dar mais certo do que o original, se manter no mesmo patamar do mesmo, ou ficar pior.  O filme pertence a terceira opção. Não diria que faria uma versão melhor, mas também pior seria impossível. Quando se pega um símbolo de uma geração, que é o caso da letra da música do Renato Russo , não dá para ter desmedido desleixo na descrição de Eduardo, e principalmente de Mônica. Do Edu esperávamos um adolescente como era, talvez um pouco melhor, todavia a Mônica ( Alice Braga ), sendo o fio condutor da relação, é que o filme se perde no seu excesso. O roteirista , e também o diretor, quis colocar todo o “gênio” na estudante de medicina que falava alemão; o resultado: ficou uma persona inchada por egos, onde a atriz Alice Braga danifica uma personagem que simbolizava toda uma geração feminina ( escrevo isso porque tenho uma irmã de 42 anos ), e masculina também por imaginar uma outra c