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Mostrando postagens de novembro, 2009

Sobre aspirinas,cinemas e urubus e outros afins interressantes

Olha, o adjetivo é maravilhado mesmo, não tem outro como descrever o filme Cinema, aspirinas e urubus, um filme de 2005, onde só tive o privilégio de assisti-lo ontem à noite. E esse filme teve algumas peculiaridades particulares que mexeram com essa pessoa com quem vos escreve. Primeiro um dos protagonistas da película, um baiano conhecido de velhos carnavais chamado João Miguel estava ótimo com um humor “ácido-doce” em seu personagem que dava gosto de ver. Segundo, a estória se passava na década de 40 no sertão nordestino de um alemão fugido da guerra e um nordestino revoltado com a seca, que de certa forma, mexe com meus ancestrais, pois tenho minha mãe de lá por aquelas bandas. O filme se passa todo neste inóspito ambiente, no qual muitas vezes temos dúvida se é melhor, pior ou exatamente igual à segunda grande guerra ou a guerra dos loucos como é mundialmente conhecida. Escrevo de novo que aspectos peculiares esta película teve, pois João Miguel foi um dos típicos percussores revo

Casamento silencioso.

Casamento silencioso, de Horatiu Malaele 2008 , foi sem dúvidas, o melhor dos filmes deste final de semana. Num cenário belíssimo na década de 50 na Romênia, vive-se em um vilarejo pessoas felizes, com o suficiente para sobreviver, nem mais nem menos, longe de qualquer esquema ou ilusão ao alguma filosofia política. Como sabemos naquele período o Stalinismo era o regime soviético, pois bem, no momento em que o vilarejo planejava e arrumava os preparativos para um belo e grande casamento, as forças armadas soviéticas, pois na época, tudo era União Soviética: Romênia, Eslovênia, Eslováquia, etc.. Informaram “daquele jeito” que o líder Stalin tinha falecido e um luto mundial internacional de sete dias proibia qualquer manifestação pública durante esse sete dias. Daí que começa o filme a ficar legal, pois não se anula o casamento, mas não pode fazer barulho em momento algum, de modo que as taças de vinho são colocadas guardanapos de panos entre as bordas, a banda tocava, mais não fazia bar

O desinformante.

No filme desinformante, de Steven Soderbergh 2009, vemos uma situação de bipolaridade incrivelmente fenomenal. O protoganista é o Matt Demon, e a película se passa toda em prol de seu personagem. Trata-se de um bioquímico que calgou espaço em multinacional no ramo de alimentos passando para a área de negócios. Com isso o bioquímico viaja pelo mundo atrás de contratos para a empresa e descobre e se vê envolvido em situação de cartel. Fica calado até certo tempo, mais depois o lado cientifico ou o lado bipolar resolve florescer em sua conturbada personalidade fazendo da película algo de um humor inteligente e instigante. No trailer está com o genero policial, mas pra mim é mais comédia inteligente mesmo, pois além de abordar os cartéis no ramo alimentício, aborda também mistura de alimentos irregulares (transgênicos) e coisas do gênero. Welcome, ou para nós, Bem vindo, de Philippe Lioret 2009, lança o tema da dificuldade ou/e a desamunidade das relações das políticas imigratórias na Eur

Num dia nublado conversa na água.

Por que porra que sempre me perguntam: “Você é daqui mesmo, velho?”, aí respondo assim: Sou sim porque , não pareço?, Mas queria responder na verdade assim: “porque você acha que não sou daqui, o que eu não tenho pra não ser daqui? É porque tenho pouco sotaque, sou branco, porra, afinal existem brancos em Salvador, sabia? Somos minoria, ainda bem, mas estamos aqui também”. Tá aí uma coisa que me intriga, porque acham que não sou daqui??!! Hoje as cinco da matina caminho pela praia com minha prancha e avisto alguém passando parafina. Aproximo-me e peço um pouco da parafina pra minha prancha também. A pessoa me empresta, vamos batendo papo, aí vejo que conhecia a figura. Era o Armando Daltro, o melhor surfista baiano de todos os tempos, com cinco participações na elite do surf mundial e sete na segunda divisà £o que ainda é para poucos... Falou que tava sem tempo pra competir, que tava com outros projetos, criando filhos, de modo que o surf agora, era só por diversão. No fim do nosso pap