Drive

Drive, do dinamarquês Nicolas Winding Refn, EUA, 2012 é um remake utópico, bonito, mas utópico. Remake este de filme de calibre como: Taxi Driver da década de 1970, feito por Martin Scorsese. Quando escrevo que é um filme de valores irreais, pois tropeça em seu roteiro, mostrando valores de seu protagonista de uma forma radical e exacerbada, não lineado com os dias atuais. Se o filme foi uma tentativa em mostrar o lado capitalista que carregamos dentro de nós, não o fez bem e descarrilhou, assim como uma caçamba descarrilha ladeira abaixo quando não tem freio. Sobre descarrilhar, temos um protagonista, Ryan Gosling, que antes de qualquer valor nobre ou não que ele quisesse passar, é um afetado psiquicamente analisando. Sim, o cara é um completo psicótico, não lembrando nada Robert de Niro em Taxi Driver. Alias, não dá mesmo pra comparar esses dois filmes. O de década de 70 está a anos luz em relação ao outro por se tratar de um clássico. Este atual não é de todo ruim, fato que obteve a congratulação de melhor direção em Cannes ano passado. Mas de fato e na real não me agradou por o filme se nortear em seu protagonista, que além de psicopata, era meio retardado com seu silêncio e cargamente negativo, ou seja: um idiota. E essa propaganda que andam fazendo por aí dessa película como o filme perfeito para cinéfilos é pura enganação, tem coisa melhor passando. Nem a nova queridinha atriz dos EUA , a britânica Carey Mulligan salva o filme por seu roteiro pífeo e sem sentido. A não ser que queiramos sair por aí matando todo mundo, queremos?

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