Românticos anônimos

Românticos anônimos, de Jean-Pierre Améris, França/ Bélgica, 2012 é um insinuante conto onde timidez é o tema. Tímidos todos nós somos em menor ou maior grau. A timidez muitas vezes é uma defesa contra alguma coisa em que não esperávamos. Tímidos (as) são mais sensíveis que por sua vez as vezes se prejudicam nas relações pessoais. E é exatamente isso que acontece nesse novo filme francês, onde a fábula do conto dramatico dos tímidos alinhado a uma fábrica de chocolate em crise fazem a estrutura dorsal da comédia romântica. Seus protagonistas, Benoît Poelvoorde e Isabelle Carré, são: uma baita fazedora de chocolates que por sua timidez não permite em que ela própria a veja e conseqüentemente os outros; e um empresário falido que faz análise para saber o seu medo pelo sexo oposto. A película não se expõe a tratar os traumas do empresário e da fazedora de chocolates a fundo para não transformar a comédia em drama. De qualquer modo um acaba vendo o outro como perfeitos ou ideais e investem na relação ou ao menos tentam. Assim, dessa forma o filme traça seu enredo e caminho. Nada mal, mesmo porque é curtinho e engraçado.

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