Reis e a Ratos

Reis e a Ratos, com direção e roteiro do Mauro Lima, Brasil , 2012, conta uma estória política no período militar regada com humor inteligente e por incrível que pareça é um filme nacional de baixo orçamento que se ficou duas semanas em cartaz foi muito. Sorte de quem viu o filme e os tranbiques na políticas do Brasil na década de 60 do século passado, Em suma é o seguinte: Reis e Ratos se passa na cidade do Rio de Janeiro, quando o clima de conspiração afeta uma série de personagens relacionados, de alguma forma, ao cenário político da época. Um deles é Troy (Selton Mello), agente da CIA que vive no Brasil e passa a duvidar de sua fidelidade à terra natal. Com a ajuda de seu comparsa brasileiro, o Major Esdras (Otávio Müller). E tudo que esses dois camaradas não queriam era confusão, por isso planejam uma armadilha para o presidente que pode atrapalhar os planos do Golpe Militar. E o filme é todo com esse ritmo ou nesse pretexto em boicotar o presidente para que o golpe militar continuasse, o que também seria verdadeiramente interessante para os EUA naquela época de domínio vigilante mundial dos EUA há poucos anos antes da Guerra Fria contra a extinta URSS, por isso a "nóia" norte- americana já era grande desde aqueles tempos, e outra coisa também: assim como hoje, naquela época informação era poder também, e o objetivo do Tio Sam sempre fora o poder "ever". Escrevendo assim parece ser uma película monótona, mas não a é, trata-se de uma estória pensante e politicamente incorreta, e em tempos do politicamente correto ser a moda, um filme com esse teor de humor inteligente e rebelde vem bem a calhar, até agora o melhor nacional desse ano que assisti.

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