Quando , não habitualmente, faço a barba: dia sim, dia não, me sinto sem identidade: é como se minha barba fosse meu RG, e eu não tivesse que explicar quem eu sou em qualquer recinto que fosse, pois a barba estava lá pra dizer quem eu era e o quê queria. Agora, desbarbado, com carinha de neném, tenho de explicar minhas intenções e desintenções. Ela começa e crescer e fico pensando se farei a mesma traíragem que a fiz desde a última vez em que ela se encontrou grandíssima, e de uma hora pra outra, tentei aparar com a tesoura, e devido a buracos, acabei raspando a porra toda. No Brasil estamos no inverno, e não penso em cortá-la até pelo menos a chegada do verão. As veredas começam a dar as caras após uma gilete de dias. Antes de raspar minha barba, de quatro meses de cultivo, achava que não rasparia nunca, mas com um conselho de uma tia em somente apará-la , acabei dando fim nela. O problema é a chegada do verão, principalmente aqui em Salvador. Quando a barba começa e ficar gra...