Ligação Sombria

Ligação Sombria, dirigido por Yuval Adler, EUA, 2024. Nada é o que parece ser: o mocinho pode ser o bandido ou vice-versa. O filme se inicia com o protagonista-antagonista, Nicolas Cage, bem vestido na porta de um hospital. Parace que temos um ladrão em cena quando ele adentra em um carro com um motorista dentro; este por sua vez diz que não é Uber, e pede aquele bem vestido senhor a se retirar do automovél, este por sua vez aponta uma arma na cabeça do motorista e pede para ele ligar o carro e começar a dirigir. O “inocente” motorista pede por favor que não o mate, pois estava naquela garagem de hospital a espera da luz da sua filha, com a esposa em trabalho de parto já iniciado. Cage nem liga pra isso e engatilha a arma e dá ordem , aos gritos, de direção ao estranho. O filme é um rodie movie em sua total essência, e isto o faz interessante, mas que a maioria dos filmes que o próprio Cage fez, e olha que já foram muitos. O desenrolar do filme acompanha os diológos, ao ínicio, sem pé nem cabeça, dos dois, sendo que um fala que conhece o outro, e este por sua vez desmente o primeiro. Tal jogo de esconde-esconde de lembranças leva o antoganista e parar em um restaurante de beira de estrada para então, tentar quebrar o gelo do motorista “desconhecido”, todavia o que se sucede é mais tensão entre ambos, ocasionando assim ações mais violentas por parte do louco que entra no carro de pessoas sem avisar e pede para dirigir sem fim. O que era uma troca de acusações ou tentativas de mostrar que aquele encontro estava marcado para acontecer a cerca de quinze anos atrás, quando o nosso inocente motorista mata a esposa e a filha do antagonista, percebe-se então o estupor de raíva acometida pelo orfão de esposa e filha naquele restaurante simpático com uma atendente um tanto quanto estranha e encantadora. O que acontece em seguida é um tomamento do local quando os nervos dos dois ficam mais altos, por um acusar e outro sempre negar, e por isso o tempo pesar ao ponto de acontecer uma matança quase que geral naquele local. O filme volta ao carro e ao jogo de gato e rato, onde ainda não sabemos quem mente e quem fala a verdade, dando a obra uma fricção acionística que não te deixa tirar a bunda da poltrona para não perder o fio da trama. Vemos que Nicolas Cage consegue entregar o se espera dele por escolher filmes que ele consegue atuar de forma satisfatória neste limbo de gênero de ação com terror psicológico. Vale a ida ao cinema.

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