A Natureza do Amor
A Natureza do Amor, de Monia Chokri, França, 2024. Filmes franceses, em sua maioria, ao menos os que vejo, são interessantes por serem e ao mesmo tempo usar a palavra corporativa que está na moda, são filmes fora da curva, primeiramente porque não se influemsiam-se por ter sentido ou não o seu final, deixam-se , em sua maioria ao menos os que tenho visto ultimamente, seus finais em aberto, cabendo a quem que esteja assistindo tirarem suas próprias conclusões do que poderia vir a ser o seu final, e até obeceder seus desejos de que gostariam como o final do filme deveria ser. Pois bem, este que já começamos a resenhar tem mais algumas espeficidades , como por exemplo usar e confrontar a comunicação e o ódio ou a falta de ambos, entre as classes sociais. Outro ponto a salientar é a falta de tato entre pessoais de niveis intelectuais distintos, e o que pode ser odioso por tamanha diferença, por vezes acontece justamente o contrário: paixões ardentes que a razão nunca entendeu e entenderá, mais isso daí já é pra outro texto. Fato é que esta paixão incontrolável e latente sucede-se no filme. Trata-se de uma acadêmica professora de idosos , casada, cair de quatro por um marceneiro que vai fazer um serviço em sua residência. Com um roteiro muito bom, a narrativa nos cativa vendo aquela paixão inesperada surgir e desmoronar todos os muros sociais e matrinomais também, nos tornando até em certo modo, participantes daquela paixão cega que deu certo, quer dizer que ao passar da relação as diferenças ficaram mais claras para ambos, e entre voltas e vindas, entende-se que tal relação tenha logrado êxito na sua longevidade, ao menos este foi parecer ou meu desejo de ter sido seu final, justamente por mostrar uma paixão tamanha arrebatadora que consegue derrubar tantos muros inderrubavéis ,racionalmente , como as classes sociais, por exemplo.
Comentários