Bergman

  

Das suas 52 obras cinematográficas, 18 encontram-se gratuitamente disponíveis e legendadas no Youtube. Sueco, nascido em 1918 e falecido em 2007, Ernst Ingmar Bergman é o maior cineasta de todos os tempos, ao menos na opinião deste blog cinematográfico; e olha que já achava isso só tendo visto 4 obras dele ( as mais famosas: Personna, Morangos Silvestres, Sétimo Selo e Sonata de Outono ), todavia agora vendo 18 tenho absoluta certeza de que estava certo como cinéfilo e critico de cinema. O maior trunfo do sueco é conseguir translucidar as principais questões humanas, desde sempre, com uma linguagem cinematográfica disponível a quem, obviamente estiver preparado a presenciar vivenciando o ser humano e suas nuances. Sua filmografia começa em 1945 e tem fim em 2003. Além dos 52 filmes, escreveu também 6 livros, isto sem contar os 52 roteiros. Seus temas favoritos eram a morte, a solidão e a fé ou a falta dela, fazendo com que seus personagens se tangenciassem para o amor como luz divina, e como é difícil chegar até isso: o amor! Assistindo há 1 filme por dia já muda-se a maneira de ver a vida, e cometendo a insanidade de ver 2 filmes ou mais por dia o risco de sonhar com as cenas é bem possível. Não quero entrar em detalhes da sua filmografia, como por exemplo, escrever que o filme Monika e o Desejo iria influenciar a Nouvelle Vague de Godard e Truffaut; a intenção é falar sobre a essência das suas obras, esta bem filosófica e por isso atemporal, e podendo ser interpretada de vários aspectos, todavia um está em todos os seus filmes que é a qualidade de um cinema que não se faz mais nem sonhando. Bergman sintetiza o ser humano de forma tão absoluta que é impossível não falarmos que trata-se de um gênio.

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