Touro Indomável
Touro
Indomável, dirigido por Martin Scorsese ,
1980, EUA. Quando somos embriagados em nossas infâncias com filmes de lutas
como os Rocks e suas inúmeras continuações: Rock I ,o melhor, II, III, IV, V ,
VI !, parece que os roteiros são originais; que nada:todos os Rocks, ou melhor,
a síntese de todos os Rocks está neste filme com o Robert De Niro , fazendo um boxeador, atuação esta que, de tão
estupenda, lhe rendera o Oscar, com louvor. O filme narra à estória, do início
de carreira até o seu fim, do boxer De Niro: uma fera dentro dos ringues, e que
infelizmente, o seu lado bestial é levado a sua vida civil, principalmente com
sua esposa: uma bela loira do seu bairro : O Bronks de uma Nova Iorque, em
P&B, dos anos 1920 até 1950. Através deste recorte da vida do lutator,
Scorsese nos dá uma chance em avaliarmos o nosso grau de ciúmes a nossa
companheira (o). O protagonista pira de ciúmes e isso arruína sua carreira, mas
as suas ações que degringolam na “indomação “ do seu caráter , e que de fato
tenhamos uma certa noção em que grau de ciúmes o “vosso” está, ou seja, normal
e até admissível , ou aquele que já passara dos limites e coisa ou toque nenhum
ajude ao ciumento admitir que passou dos limites , e aquele amor virou outra
coisa, tudo menos amor: uma espécie de tutor , de dono da pessoa amada. Fora
isso, ou melhor, e com isso o filme ganhou a estatueta de melhor montagem,
aspecto esse faz crermos ( e vermos!) que a direção do filme foi boa também,
pois a montagem e a direção são como irmãs siamesas, ou seja, uma só rola pra
outra rolar também, fato este que achei bastante curioso, o do o filme ganhar
como melhor montagem e não ganhar como melhor direção. Ademais trata-se de um
clássico e obrigação para qualquer cinéfilo, que se preze, de plantão.
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