Visita ao Inferno
Visita ao Inferno, dirigido, roteirizado e narrado
pelo mito Herzog, 2016, vários países.
A ideia do
documentário é surpreendente e interessante. Parte-se do principio que as erupções
vulcânicas sejam as responsáveis pela nossa existência. Também não entendi de inicio,
mas ao decorrer da fita narrada pelo diretor vemos que sua ideia tem algum
nexo. Temos um cientista principal que parece ser um inglês ou ao menos tinha
vinculo com a Universidade de Cambridge, e também dono de uma patente que hoje se
encontra em todos os locais propícios das larvas virem a derreter algo ou alguns
milhares. Trata-se de uma espécie de “avissador” que a larva quente tá chegando,
então é melhor se mandar pra não virar pastel frito. Esse cientista viaja do
Quênia a Islândia a fim de mostrar-nos o que seria os primeiros ossos de um humanoide
que foram derretidos por uma larva vulcânica. Tais ossos se encontravam
petrificados, mas conseguia-se distinguir as pedras dos ossos com a ajuda de
cientista maluco da Califórnia juntamente com um queniano expert em descoberta
de qualquer tipo de osso humanoide ou animazoide; episódio esse no Quênia óbvio.
Na Islândia ou na Indonésia o cientista procurava entender como a cultura local
lhe dava com os eventos vulcânicos e as respostas principalmente na Indonésia eram
arrebatadoras e surpreendentes: os habitantes viam as larvas como um ser divino
e quando estas matavam seus próximos e devastavam suas cidades e casas eles
apenas assentiam com a cabeça a vontade do supremo maior. Não a toa, e isso
nada tem a ver com sua religião: Budismo, que os indonésios são extremamente
evoluído quando o assunto é bem material. Na Islândia, apesar de não terem essa
espiritualidade toda, o povo é também acostumado com um vulcão que volta e ano
acorda, mas como o povo é de origem nórdica já se acostumaram com coisas bem
piores, assim como é o frio polar da sua região e também a sua própria história nórdica exterminada pelo cristianismo. Já na Corréia do Norte, o país mais fechado do mundo , temos imagens fantásticas do seu povo e como eles lhe dão com suas catástrofes naturais e políticas. Um achado que se encontra na
Netflix do Herzog e mesmo que você não entenda "patativas" do roteiro ou
entenda-o e ache fraco, as imagens das larvas vermelhas são sensacionais e vale
por sua fotografia.
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