Inferno





Inferno, de Ron Howard, EUA, 2016. O título é ideal, porque é assim que me senti vendo este filme: num inferno de tão ruim que o é. São mais de duas horas vendo coisa que não ligava nada com nada, então pensei: não li o livro, deve ser por isso que o filme é tão ruim. Mas mesmo não lendo o último best-seller de Dan Brown ( li os últimos quatro dele), posso taxar que o filme é péssimo. Não que os outros que foram adaptados tenham sido bons, mas existia uma conexão entre suas cenas e até mesmo quem nunca tinha ouvido falar nos enigmas do Dr. Robert Langdon, conseguia fisgar alguma emoção e assim entrar na trama, mas nesse último nem isso conseguimos. A única coisa que se salva nesse são os cenários de Veneza, fora isso nada presta. A historia é confusa e os personagens não tem brilho algum. As reviravoltas do roteiro são pífias e sem sal de modo que quando acontece, perguntamos: é só isso mesmo, será que Hollywood está de gozação com nossa cara? Mas de fato a indústria cinematográfica estadunidense não está nem um pouco preocupada em formar cidadãos pensantes e ainda por cima mente lavadamente fatos da história arte, tendo como principal tema a divina comédia de Dante. O filme encontra-se em cartaz nas milhares salas de cinema multiplex do Brasil, mas é melhor escolher outra coisa pra se divertir.

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