Joy: O Nome do Sucesso

Joy: O Nome do Sucesso, de David O. Russell, com Jennifer Lawrence, EUA, 2016. Quem em sã consciência vai espremer um rodo com os vidros de uma garrafa recém quebrada com suas próprias mãos? A protagonista faz isso e logicamente corta as palmas das suas mãos. Acreditem se quiser, mas é este o argumento do roteiro de um filme que concorre ao Oscar. A partir do acidente, para demente no mínimo, a personagem que dá nome ao filme, Joy, inventa um rodo ou esfregão com noventa algodões capazes de sugar toda a sujeira e ainda por cima este ser girável e por tal motivo poderia ser colocado em um máquina de lavar. Ou seja, uma baita de uma invencionice que mudará para sempre a vida da dona de casa. E pasmem: O filme gira em torno disso do início até o fim com a protagonista querendo, e de fato conseguindo, fazer fortuna e fama através da sua invenção inusitada. A parte principal de uma obra fílmica é sem dúvidas o seu roteiro; quando este começa mal não tem ator nem diretor que dê jeito, e isto de fato se sucede com o filme. Não a toa o filme não ganhou nenhuma estatueta do Oscar domingo passado. Não mereceria nem estar concorrendo ao principal premio da indústria do cinema norte-americano.

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