Partisan
Partisan, de Ariel Kleiman, Austrália, 2015. O filme foi selecionável para a competitiva do festival de Sundance, nos Estados Unidos, no início deste ano. A obra fílmica é estranha do início ao fim; Como pai de um enorme contingente de filhos e com três esposas morando praticamente no mesmo teto, temos um homem, interpretado por Vicent Cassel, que era envolvido com algum tipo de negócio ilícito. Não fica muito claro que negócio era, apenas o homem recebia algumas visitar de um outro senhor gordo e sujo, que trazia consigo um saco para esconder sua vasta barriga, saco este que o emaranhado de pivetes logo pegava e ia brincar com terra. Claro que no saco não tinha só terra, talvez algumas armas, aliás esse é o nosso único elemento ilícito que vemos no filme: Armas, muitas delas de modo que os filhos mais velhos desde muito pequenos já tinham uma para chamar de sua, então podemos concretizar que o pai, de pelo menos uma dúzia de filhos, era um comerciante ilegal de armas. O filme vai se arrastando com esta família atípica até que um filho se revolta com o pai por matar uma galinha para o almoço daquelas tantas bocas. Assim como do nada, o primogênito pega sua pistola e sai assassinando a esmo pessoas que perguntavam apenas pelo seu nome. Supõe-se que as tais pessoas assassinadas pelo garoto sejam inimigo do pai ou o garoto de fato seria um sociopata, que inclusive chora. Mas voltando a trama o segundo filho mais velho se tranca no galinheiro para que ninguém pegue mais nenhuma galinha pra matar (Seria já uma deixa do diretor em imaginar que esse menino sabia que tinha um irmão sociopata e então quis proteger as galinhas?); Fato é que o filme de tão mal construído que o garoto do galinheiro diz que vai embora e nunca mais aparece no filme, sumindo da vida da família e do suposto irmão assassino. E o filme continua com o garoto matando a esmo e ainda assim chorando nas festas familiares; O filme deixa a desejar no aspecto mais importante, que é seu roteiro.
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