Corações de Ferro

Corações de Ferro, de David Ayer , EUA, 2015; É durante a guerra que o ser humano mostra seus instintos mais primitivos e talvez por isso, tenhamos tantos filmes acerca da temática. Com estreia prevista no Brasil em cinco de fevereiro, o filme quase não roda devido à hackers norte-coreanos que entraram no site da Sony e colocaram a disposição esse e outros filmes inéditos da distribuidora devido a uma retaliação ao filme A entrevista, este que escandalizaria o ditador norte-coreano em uma comédia pra lá de escrachada, mas com pouco brilho. Entretanto voltando a Corações de Ferro, este conta já a fase final de segunda guerra mundial, onde o exercito dos EUA já estavam em solo germânico matando seus últimos soldados. O filme foca a história em um tanque e seus combatentes. Como chefe do tanque de guerra temos Brad Pitt ( Vocês tem razão mulherada : o cara é bonitão mesmo com mais de cinquenta anos, se fosse mulher faria de tudo pra dar pra ele). Brad Pitt, sem fazer “piti”, faz o papel de um comandante bruto e fiel para com seus subordinados, até que com a perda do seu melhor atirador a sua tripulação ganha um fedelho que era datilografo e nunca tinha pego em uma arma e logicamente também nunca tinha matado nem sequer um coelho. O comandante em plena guerra começa a ensinar ao seu novo tripulante a ser soldado, a gostar de matar nazistas, pois se não os matassem era ele quem iria morrer. Como mencionei no inicio do texto, filmes de guerra tem essa peculiaridade de nos remeter aos sentimentos humanos mais nobres como mais podres na mesma intensidade; Sentimentos estes que brotam e florescem em situações em que somos colocados ao nosso máximo, trazendo com isto o que há de melhor e pior dentro de nós, pois em batalha coisas pequenas como orgulho, vaidade vão ralo abaixo e a pessoa se mostra como ele é em sua essência. Tudo fica visceral: O que você faz, o que não diz ou deixa de fazer; Na guerra tudo conta, até pensamento inclusive. Filmes deste gênero são atemporais por mexer na essência de qualquer ser humano que é sua própria sobrevivência. Para um domingo à tarde o filme nada mal.

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