O Herdeiro do Diabo

O Herdeiro do Diabo,dirigido por Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, EUA, 2014. O enredo: Um típico casal jovem estadunidense vai curtir a lua mel em Porto Rico na sua capital São José. Certa noite e uma semana antes de partirem um taxista que acompanhava o casal como um tipo de guia turístico motorizado os convida para uma balada de despedida em um local bem atípico e nas periferias da capital caribenha. O casal por aventura aceita o convite da balada esquisita e acaba a noite em um subsolo muito louco onde se tocava de tudo e tinham todos os tipos de pessoas naquele inferninho. De cara o recém casal norte americano logicamente ficara desconfiado com aquele clima de curtição sem nenhum perigo naquele inóspito lugar, entretanto ainda assim eles de comum acordo aceitam se “jogarem” nessa balada incomum, pois como diz o ditado: “ Se está no inferno e melhor coisa a fazer é abraçar o capeta mesmo, e sem pudor”. Com a decisão o casal acaba por exagerar nas doses de tequila, especialmente a mulher, pois após a décima segunda dose ela acaba vendo coisas esquisitas vindas com olhares poucos amigos do seu motorista e até então camarada que o levou até aquele local. Com a o teor alto da tequila na cabeça e alguns "tiros de pó" no banheiro, a moça acaba ouvindo um papo dos supostos latinos que eram da “sua turma”, ou melhor, da turma do seu guia turistico. Conversa essa que a fez surtar e carregar seu marido para fora daquele inferninho camuflado de sótão de algum lugar distante do hotel em que estavam hospedados. O papo do taxista e seus amigos era que a americana se tratava da mãe do demônio ou do diabo, como preferirem chamá-lo. Por já estar grávida esses ladrões ou proféticos da magia negra tinha certeza absoluta de que iria nascer a ressurreição do diabo naquele feto maldito da meiga menina americana mimada e assustada com tudo aquilo que fora mencionado a ela e esta por sua vez e na opinião dos caribenhos evoluídos em magia negra não teria como fugir do seu destino, ou seja, dar a luz , ou melhor, dar as trevas ao filho do demônio tão esperado por seu pai: O diabo "pai- mor". Óbvio que o casal volta para a casa nos EUA super abalados por essa suposta informação, alias informação esta em que de inicio não acreditaram como quase todos estadunidenses céticos que pensam que sabem tudo e mais um pouco seja em qual assunto for. Eis que no processo de gravidez a mulher se transforma ao longo da gestação em uma mulher irreconhecível capaz das coisas mais atrozes que um ser poderia ou não fazer. Para inicio de conversa ela literalmente fica esquizofrênica na medida em que sua barriga cresce, pois já sente no ventre que algo de anormal está lá se mexendo das formas mais estranhas e assustadoras possíveis. Isso faz com que a mãe acabe a pensar na conversa dos caribenhos de São José, ou seja, que ele carregava o filho do demônio e nada poderia ser mudado perante a isso. Pararei de contar a trama de terror, que ao menos e esse em que vos escreve pareceu bem mais uma comédia, para não estragar o final do filme e não perderem a oportunidade de quem vos lê essas linhas, em alugá-lo. Já ia me esquecendo de um fato curioso e que de certa forma acaba por mudar a estética fílmica da obra: O marido da mulher que carregava o filho do diabo em seu ventre filmou o “filme” durante todo tempo tentando assim reproduzir no filme mais suspense por ter sempre uma câmera balançando e de certa maneira até desfocada das principais cenas com muito “treme-treme”, ora intencionais e ora provida do amadorismo do diretor do filme que no máximo que conseguimos dar são gargalhadas por ser tão mal construído em todos os seus elementos principais; Desde o mais principal que o roteiro, até seus efeitos especiais pouco eficazes.

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