2 dias em Nova York


Já aconteceu algumas vezes e desta não foi diferente. Refiro-me a quando se assiste um puta filme e no dia seguinte assiste-se a um normal. O dito comum ou normal se torna de fato tão estúpido por falta de genialidade que ficamos mal-acostumados. Estou me referindo ao filme de Almodóvar que vi ontem e o que vi hoje que foi 2 dias em Nova York, da infeliz Julie Delpy, 2013, EUA. Claro que ainda entoa em minha cabeça a produção de um dos gênios vivos do cinema que é Pedro Almodóvar, mas tentarei não persuadir o filme de hoje pela comparação do de ontem, pois não dá pra comparar mesmo. A primeira merda dessa comédia que não consegui nem por um momento rir, foi não mostrar bem a cidade que a fita se propôs a colocar inclusive no titulo que era Nova York. Claro que não esperávamos nenhum guia turístico sobre a cidade assistindo ao filme, mas a diretora nem sequer teve o cuidado de mostrar o cotidiano dos seus moradores, se limitando apenas a fazer cenas em um apartamento fechado sem janelas. O enredo era de um casal formado por um americano negro e uma francesa branca, ambos jornalistas, que recebem a visita dos familiares da esposa vindos de Paris. Dos familiares tínhamos a irmã gostosa e ninfomaníaca, o pai que trouxe consigo 10 kg de queijos e linguiças dentro da cueca, como nossos mensaleiros políticos, e o namorado de sua irmã que foi também um ex da esposa do negrão, fato este que deu uma pequena confusão. O desenrolar do filme é a questão: como suportar dois dias com tão excêntricos hospedes. De fato o filme não empolga e não porque quis comparar ele com o filme do Almodóvar, nem precisaria, pois ele é ruim por si só. O filme era uma comédia mesmo? Putz: fala sério...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros do Joca

Cangaço Novo

Mussum, O Films