Amor é tudo que você precisa

Amor é tudo que você precisa, Susanne Bier, Dinamarca / Suécia / Itália / França / Alemanha, 2013 (falado em dinamarquês, inglês e por raras vezes em italiano ). Pois é, o ditado em que diz “acontece nas melhores famílias” é adequado ao filme. O mais relevante, ao menos a esse em vos escreve, é a beleza estupenda de uma das suas atrizes coadjuvantes (Molly Blixt Egelind ) que parece mais uma mulher de cera pela perfeição de seus traços e pele. Ademais disso o filme é uma comédia romântica e na maioria ou totalidade das vezes não podemos esperar muito de filme do gênero, e esse também não foge da regra, aliais por um detalhe ele se torna diferente dos outros que é a exposição de uma mulher de meia idade, casada e com dois filhos que soube de resultados médicos que fizera e detectara um câncer. Por esse personagem ser a protagonista da comédia romântica, essa tem um víeis diferente das outras, isso é fato, porém o tal víeis não foge muito do pragmatismo do gênero, colocando o filme como razoável apenas.  A fotografia de uma cidadela ou aldeia marítima na Itália é algo como uma pintura em tela de cinema, os locais são belíssimos, muito mais belos que o próprio roteiro do filme, mas vamos a ele senão a critica ficaria incompleta. A protagonista descobre um câncer e começa a fazer quimio. Numa dessas entradas e saídas de casa para o hospital ela encontra seu marido traindo com uma colega de trabalho bem mais jovem que eles. A forma como ela trata essa decepção é algo de grandioso no sentido humano de ser e de certa forma entender o porquê da traição ( pelo sofrimento que o marido teve em ver o estado da sua mulher careca e frágil indo à quimio ). O filme segue com essa descoberta e já quase recuperada do câncer, não do baque da traição, ela indo ao aeroporto para presenciar o casamento de sua filha na Itália, bate no carro, que por coincidência ou destino ( há quem crer nisso), do pai do filho de sua filha, ou seja, o pai do seu genro. Ainda debilitada emocionalmente pelo câncer e pela traição ela segue com o cara para o casamento dos filhos de ambos. Com a atmosfera de uma cidade marítima italiana e a presença de sua filha por perto os sintomas pós-quimio dão um tempo, de modo que ela curte o período presente e se descobre como uma mulher feliz e forte. Por usar peruca e esta por vezes sair e a deixar calva a mulher se sente desconfortável com a situação dos outros verem seu novo visual. Fato é que a doença se torna mera coadjuvante na personalidade da tal mulher, e está se torna interessante, agradável, inteligente para o pai do cara que iria se casar com a sua bela filha. Iria, pois no meio das arrumações para o casamento em uma estupenda casa da sua família, ele: o filho se descobre gay com outro carinha que fazia o buffet para o casório. O pai do gay agora descobrira que estava apaixonado pela mãe da sua ex-futura nora. Com a sua moral já lá em cima, pois a essa altura não só o pai do gay, que era um baita empresário do ramo de rabanetes estava apaixonado por ela, mas também o seu ex-marido que a traiu, agora queria voltar acabando de vez o seu rápido relacionamento com a contadora da empresa que trabalhara ( e que levou consigo a dita cuja para o casamento, e isso logicamente não caíra nada bem aos olhos da sua ex-esposa ). Uma comédia romântica com o ar e desfecho do gênero, mas que é melhor que a sessão da tarde na teve isso é. Se vale o ingresso ou não, dependerá do seu estado do espírito para o dia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros do Joca

Pirataria X Streaming

Cangaço Novo