A Hospedeira

A hospedeira, Andrew Niccol, EUA, 2013; Apesar de não parecer é um baita filme de ficção cientifica. Do mesmo diretor e roteirista da Saga Crepúsculo (Andrew Niccol ), a trama é vivenciada em um tempo futuro onde a raça humana na Terra fora exterminada por seres parecidos com nós, porém extraterrestres que explicam a nossa exumeração em massa via para proteger o planeta, visto que nessa época futurista nos matávamos uns aos outros por ganância e poder, coisas de terráqueos como eles mencionavam. Por essas e outras que a raça humana fora dizimada, porém alguns poucos conseguem se esconder e sobreviver do agora planeta Terra inóspito e hóstil. A trama é bem trabalhada no sentido da mensagem que o filme quer passar por parte dos extraterrestres que é: “ Nós só exterminamos vossas senhorias porque vocês estavam fazendo isso já e de uma forma lenta então aceleramos o processo e instalamos na Terra um certo grau ético em todos os sentidos: sejam esses políticos, sociais ou outros para que esse lugar se torne um lugar mais confiável e com almas boas “. Porém para isso é necessário que os humanos virassem um deles, ou seja, era instalado um chip na pessoa e automaticamente seus olhos mudavam para um branco transparente e quem não tivesse esses tais olhos cheios de design eram ainda terrestres. E de fato tem uma singularidade, quase uma bipolaridade vivida dentro de uma garota que tinha ela humana ainda viva internamente e fisicamente, porém já com um chip instalado em sua cabeça, a fazendo assim como A Hospedeira e a protagonista da fita ficto-científica.
A diferença dela perante aos outros que já estavam robôs era o fato de que ela ainda não perdera a esperança de encontrar seus parentes e isso a fez ter duas vozes, dois sentimentos: o da razão – de cumprir as tarefas do seu chip hospedeiro extraterrestre, e o da emoção: que faz com que a garota ainda tenha esperança em reencontrar suas pessoas amadas que ainda não saíram de sua cabeça e por isso continua viva, assim como um carrapato fica vivo em um ser vivo com sangue pra chupar. O filme, com esse ar destoante, histérico e esquizofrênico por parte dos diálogos internos de duas personagens em sua protagonista se torna de fato denso e confuso por vezes, porém ainda assim o filme tem seu valor em transmitir o valor das intenções do ser humano um para com o outro. Ademais a isso uma outra coisa bacana também a ser comentada é que quando nada mais vale ou se respeita entra a lei da sobrevivência onde só os mais fortes física e principalmente mentalmente sobrevivem. Fui pensando que iria ver no máximo um besteirol para dar medinho e conferi um filme denso e reflexivo, vale o ingresso.

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