Jack Reacher – O Último Tiro

Espremerei ao máximo para resenhar uma fita onde o ainda não assumido e que insiste em ficar no armário ator Tom Cruise é o protagonista. Trata-se do filme policial Jack Reacher – O Último Tiro, Christopher McQuarrie, EUA, 2013. Sabe aqueles filmes que tem a pretensão de ser maior do que o seu roteiro? Este encaixa perfeitamente neste perfil. A trama expõe aos espectadores a chance de pensar, de colocar o tico e teco dos neurônios pra funcionarem, porém no meio da fita percebe-se que antes de qualquer desvendamento de assassinatos em pessoas supostamente comuns em um lugar público qualquer, a trama não tem contundência, falta-lhe cabimentos e respostas aos fatos ocorridos ou aos assassinatos cometidos. Ademais, o que vemos na fita é uma prisão por parte da estória no tocante em construir seus fatos e ações para única e exclusivamente o seu protagonista: Jack Reacher, vulgo Tom Cruise. Não pego no pé de ninguém, até mesmo porque não ganho nada para isso, mas como resenhista da sétima arte tenho a obrigação moral em afirmar que houve erros gravíssimos no roteiro desse policial. Cenas desconectadas e buracos enormes no tocante ao entendimento da trama. Acho que o roteirista se empolgou e quis dar um passo maior que a própria perna e acabou se espatifando no chão levando seu roteiro junto consigo. Não colocarei em questão o desempenho dos atores; só direi que parecia um bando de marionetes cúmplices em fazer todas as vontades do seu pífio protagonista, este que com a sua ciência da Cientologia; acha-se acima do bem e do mal e se vacilar até imortal também. O fato é que não é possível um julgamento dos atores, pois não se tem uma estória entendível com inicio, meio e fim; com fatos que levariam a outros fatos. O que se tem é um emaranhado de suposições de um suposto assassino em série, em que este quase entrando em coma de tanto apanhar pede: “ Chame o fuck Jack Racher” Daí o tal aparece e a estória que supostamente já estaria esclarecida toma outro rumo com outros culpados bem mais poderosos e perigosos. Então deixemos assim para que essa resenha não fique igual ao filme, ou seja, sem conexões e sentido: Foi um filme infeliz porque quis demais e não tinha barganha ( roteiro conciso ) para tanto. Gostava dos filmes do diretor Christopher McQuarrie, agora terei de rever os meus conceitos sobre ele.




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