Magic Mike


Talvez pelo domingo ser o dia mais moribundo da semana, fui ver um filme igual, sem pretensões, tampouco méritos. Magic Mike, Steven Soderbergh, EUA, 2012, tenta de maneira superficial entender o mundo dos strippers. Mostra a estória de um cara que fez de tudo um pouco: pedreiro, marceneiro, porém o que lhe rendia bons lucros era de fato o mundo das  baladas femininas onde como stripper fazia a alegria da mulherada. A fita, que destinada ao público adolescente, por vezes e de forma informal mostra que nem tudo que  reluz é ouro, ou seja, que apesar de toda a diversão que a profissão parece ter, mostra que ninguém aguenta ser “objeto” a todo o momento; nem mesmo os mais providos de ambição ou aventura. Não é que o filme não tenha a marca registrada de Steven Soderbergh, todavia diretores como ele sempre esperasse mais: que saia dos filmes comuns, porém o filme em questão não saiu dessa classificação: comum. A película tem algum mérito em demonstrar como os jovens adultos dos EUA pensam, ou melhor, não pensam; como fazem de seus relacionamentos coisas tão descartáveis como se fosse a  própria comida, ou seja, cheia de calorias que fazem matar a fome da hora e dali a pouco se sentem novamente famintos, ou seja, a forma “oca” de se relacionarem e perceberem as virtudes e necessidades das pessoas. Em se tratando de Steven Soderbergh, se esperava mais; não que o tema escolhido fosse ruim, mas que ao menos o diretor entrasse de forma mais visceral no universo abordado.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros do Joca

Cangaço Novo

Mussum, O Films