Paris-Mahhatan
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Paris-Mahhatan, da Sophie Lellouche, França, 2012. É de ficar perplexo que o Woody Allen tenha feito uma ponta nesse
catastrófico filme. A bizarrice da fita não se limita a uma área, mas
de uma realmente forma desastrosa a película consegue ser péssima em todas as
áreas, desde o seu caótico roteiro, produção, direção de arte, de som e atores pífios por fim. O enredo é uma puta “maluquice”, onde uma
já mulher com os seus trinta e muitos anos se encontra encalhada e sem perspectiva
alguma para algum pretendente. Com a tal situação vivida pela protagonista da
fita (Alice Taglioni), os amigos tentam salvá-la da solidão ( mesmo ela não estando muito de acordo com
isso ), pois com o tempo aprendera a conviver sozinha e de modo que seria antes
de tudo um tremendo sacrifício morar e conviver com alguém a beira dos seus quarentinhas
anos de existência. A protagonista tinha uma paixão sim; Essa única e inabalável:
Woody Allen e seus filmes que a remoia, emocionava e de creto modo dava um sentido para sua
pacata e discreta vida de uma mulher tímida. Woody é um tremendo apaixonado
pelo Jazz e Blues, todos sabem disso. Amigos próximos do Woody deixam a entender que a paixão pela
música lhe rende bem mais prazer do que fazer cinema. Fato é que voltando
a ficção e deixando a realidade do que o prestigiado e genial diretor mais
gostava de fazer, o que ainda é a música a fita conta uma estória romântica tão
sem graça e com uma protagonista tão ligada pelo Woody que não temos nada a
mais a acrescentar a respeito da obra feita “a facão” , somente ficamos com a pretensão
de adicionar uma sinopse ao filme visto; de um
pretendente apaixonado vivido por um homem de negócios e indicado pela própria
família dela: a super fã do cineasta- tocador de clarinete a conquistar a “doida varrida ”pelo genial
diretor, e esta por sua vez fazendo um cú doce que ao final de fato não sabíamos
quem era mais idiota; ele: o pretendente correndo atrás de um paranoica de
carteirinha pelo Woody que pregava até fotos do cineasta por toda parede do
seu minúsculo quarto (coisa da qual fazia quando criança pelo Zico e orgulho-me disso e aproveitando o ensejo que por isso resalto uma coisa muito importante aqui, que é:
não levem tão a sério as sinopses que leêm antes de irem ao cinema, pois estas
são traiçoeiras para não dizer enganadoras ). A aparição do Woody Allen na fita se fora de três minutos foi
bastante. Ele olhou para ela e a disse: “O homem que corre atrás de você sem
entendê-la por seu amor narcisista por mim te ama de verdade, é o homem da sua
vida, por isso não o deixe escapar não perca a chance de ser feliz de verdade”.
E entrou numa limusine e foi-se. Ainda hoje me pergunto: mesmo sendo ele a ideia
principal da película, ou seja, o tesão, a fobia ou qualquer outro nome que
queira dar a essa admiração exarcebada e quase doentia pelo genial diretor ( e
isso: genial, ele é de fato, in conquest ),
mas o porquê em botar sua cara a tapa em tão desqualificado e porque não
descrever como trash movie ? Talvez pela necessidade de inflar um pouco mais seu
ego, pois afinal de contas todo humano gosta de ser homenageado, mesmo que esse
tal “presente” venha a ser de “grego”. Porém com um baita nome que já tem chego
a simples conclusão que o Woody ligara o foda-se, e não só para esse filme
horrível mas também para qualquer outro que virá a fazer, visto que de uns
tempos pra cá o malandro só faz obras por encomendas: para cidades que queiram
sua cinegrafia inimitável a fim de aumentar o seu turismo, em troca de muita “mufunfa”.
Chego a conclussão que o Allen encheu-se de vez do cinema e só quer saber de música ou muito
dinheiro para fazer esses filmes sob encomenda e voltar a brincar de ser músico;
filmes muito bons escrevam-se de passagem, pois quem é rei nunca perde a majestade mesmo não querendo.
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