Os infratores ( Lawless )
Os
infratores ( Lawless ) , do diretor John Hillcoat, com as
participações de Gary Oldman e Guy Pearce ,
EUA, 2012, é
um filme que tem como tema a lei seca do álcool em solo norte-americano nos
anos 1920. Escreveria que a fita deveria ser mais atual do que nunca. Não por
sua estúpida lei, que por sinal, hoje, deveria defender a maconha também como
droga lícita em poucas quantidades. A fita deveria ser mais atual do nunca pelo
fato de que valora e conta estórias de pessoas ( contrabandistas ou não )
corajosas e principalmente com caráter. Caráter esse, que desquantifica e desvalora
quaisquer lei Pré-estabelecida. A fita conta a estória verídica de três irmãos distribuidores
de bebidas alcoólicas naqueles tempos estranhos e confusos dos EUA, que escreva-se
de passagem sempre foi e pelo andar da carruagem sempre estará na vanguarda
mundial como o país mais extraordinário por sua falta de medo ou
responsabilidade em mudar as coisas já pré-estabelecidas não sei por quem,
talvez por eles mesmo, porém isso então já é mérito deles pelo fato de darem as
cartas e o mundo não ter cacife para acompanhá-los. Fora que a nação norte
americana é um baita povo que não tem medo de trabalhar e a estória deles já
falam isso por si só. Como foi diferente a atitude dos negros de lá comparando
com a escravidão com os negros da América do Sul, como a economia conseguiu se
reerguer depois da grande queda nesse mesmo período citado, ou seja, década de
20 e 30 do século passado, isso se repetindo agora com a saída do irresponsável
governo Bush Filho, deixando aberto ainda a reeleição do Obama por lá. Porém
voltando a fita o que mais chamou-me atenção , além da aula de história
americana, foi os culhões desses três irmãos contrabandistas, que por serem
homens de coragem, existia uma lenda que eram imortais. Ora bolas: o que mata
todos e tudo sempre foi o medo do que dizem ou do que dizem que vão fazer. Acho
que a fita se torna urgentemente atual por isso, pelo fato de precisarmos de
gente com culhões, pois hoje pessoas assim estão mais raras do que comer ostras
saudáveis, sem qualquer tipo de bactéria. Um belo roteiro de uma esplêndida
estória real com uma baita fotografia de época que nos faz sair do cinema de
certo modo mais corajosos, mais confiantes de que para mudar precisamos dar o
primeiro passo, e este, ao contrário que a maioria pensa não é tão difícil assim,
basta dominarmos nosso psicológico e veremos que não é esse “bicho de sete
cabeça todo” como imaginamos.
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