Anticristo
No calor da fita assistida Anticristo, Lars von Trier , Dinamarca / Alemanha / França / Suécia / Itália / Polônia, 2009, é uma porrada de bom. O polêmico e genial
diretor dessa vez ou daquela vez, visto que o filme foi feito há algum tempo,
discute, polemiza, aborda, instiga, mitiga em todas nuances possíveis à existência
humana. Com um roteiro onde um casal (interpretado por Willem Dafoe e Charlotte
Gainsbourg) se refugia pela perda de um filho em um chalezinho com mato
selvagem por todos os lados. O casal era formado por um psicanalista e uma
escritora “interrompida”. As aspas na palavra interrompida tem sua razão: pois
a tal escritora para com seu oficio pela trágica perda do seu único filho. Para
destraumatizar a escritora, o psicanalista e seu marido oferece a ela um
tratamento de choque, deixando se esvair os melindres dos sentimentos que tanto
a incomodava, ou seja, seu marido tenta curá-la do trauma do filho perdido com
um método mais moderno e ousado do que o tradicional Freudiano e de seus discípulos,
mas parece que o resultado não obteve o sucesso esperado. Com uma puta vontade
de contar o final do filme, porém como critico me segurando para isso, adianto
somente que trata de um filme genial onde suas certezas perante sua existência poderão
se esvair; super indicadíssimo.
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