Cadê a merenda?

Hoje, assisti a dois filmes e algumas coisas desinteressantes, nas quais, dá vontade de mudar de país. Essa parada de superfaturamento em merenda escolar em todo país é de doar na alma, pois mostra como ainda somos primitivos. Não que isso só aconteça no Brasil, mas são tantas as “catástrofes políticas”, que chega uma hora que dá vontade de se picar daqui. Quando não é na educação, é na saúde, quando não , é no meio ambiente, só faltando raspar os pelos dos sovacos dos brasileiros tamanhas são as devastações na floresta amazônica, isso sem falar na máfia dos alimentos transgênicos, e o pior: todos esses “ladrões superfaturados” estão no poder ora freqüentemente exercendo cargos públicos ou ora por acordos ditos como terceirizados. O governo federal se pronuncia contra acordos entre empresas terceirizadas e prefeituras ou governos estaduais. Mas ao mesmo instante, não cria outra opção para que esses acordos (diga-se: necessários para a máquina funcionar) aconteçam. Já pensou em como uma prefeitura ou um governo estadual contratasse o numero de funcionários suficientes para todos esse serviços, como merenda escolar, funcionários terceirizados de diversas secretárias ou órgãos e escolas? Sem dúvidas, ocasionaria uma tremenda folha de pagamento no final de cada mês, falindo mais essas prefeituras e estados. Pra mim o jeito para freiar esse roubo no que diz respeito a dinheiro publico seria freqüentes sindicâncias para acompanhar todos processos de licitações e seus andamentos. Tá na cara, que a corrupção no Brasil não acabará de um dia pra outro, até mesmo porque existem interessados, digamos: mais influentes no meio desse imbróglio todo, mas alguma coisa tem de ser feita. Deu pena ver estudantes de Itaparica e Vera Cruz na Bahia comerem macarrão mofado ou voltarem pra casa por falta do lanche em Goiás. Pobres crianças que pagam o pato pra outros receberem os seus caviares.
Sobre os dois filmes foram do telecine: Bill, do Bernie Goldmann 2007, que mostra um cara tentado enfrentar os seus chefes, e até que se dá bem. E (500) Dias Com Ela, do Marc Webb 2009, que mostra a cabeça de um apaixonado arquiteto que acredita a cima de qualquer valor no amor, por mais “piegas” que possa parecer. E claro que se dá mal acreditando nesse ideal, mas como quem acredita nisso não tem muita escolha pra mudar: ou seja, nasce assim: e; ou acredite e se fode menos ou ignora e se fode mais, então ele persiste e fica bem, um bom filme, recomendo, apesar da película se auto-intitular no inicio como uma estória sem final feliz, mas achei que foi, não fugiu muito do padrão dos filmes americanos “mamão com açúcar”.

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