Água para elefantes e o poderoso chefão II

Gostei da lúdica película Água para elefantes, do Francis Lawrence 2010. Por vezes é bom sair da realidade, mesmo que seja a realidade ficcional que de certo sentido tenta imitar a vida real. Nesse filme não existiu isso, pois se tratava de um mundo a parte: o Circense. Mundo imaginário, mas real ao mesmo tempo, senão porque então eles existiriam? Só acharam ou quiseram viver de uma forma um pouco menos moralista. Sobre a película, e não o “mundo da película”, és uma comovente estória de amor e de vida dos personagens. Pessoas que praticamente que “caíram”no mundo circense por forças de circunstâncias da vida ou a falta delas. O filme aborda a relação do homem com a ganância, com os animais e com a amizade. Além dessas abordagens, mostra uma estória de amor que para os mais céticos só caberia no mundo atípico deles, mas para este que vos escreve acha que és total e fortemente “ viver”estórias de paixão e amor nos dias atuais, apesar de Obama matar Osama e a Cláudia Ohana não me dar a mínima chance. O jeito é melindrar outra mama, porque o da Ohana não rola mana.
O fato é que, “dar” para um love maneiro, apesar de ser difícil, mas quem não chora não mama, e se a questão é mama, o amor ou a paixão vem depois, um problema de cada vez. Problema: amor? Como assim? Não sei, só sei que é assim, sem ser, sem saber, sem me intrometer, mas querendo me “meter”.hehe
No último domingo assisti ao melhor filme da minha vida: de 1974, O poderoso Chefão II, do Copolla, com Al Paccino, Robert de Niro, a mulher de Rock Balboa e companhia. O melhor porque ainda não tive o discernimento de assimilação para “sugar” toda a intensidade, verdade, e acima de tudo genialidade da película atemporal. Sei que assisti a algo extraordinário, que mostra que caráter, bom senso e coração não têm definitivamente nada a ver com leis ou regras pré-estabelecidas. Em 1974 e hoje, continuamos vivendo em uma selva, que a cada ano ou dia, se torna mais selvagemmente absurda. Vejam só:um filme da década de 70 se torna o melhor meu já visto, por ver na película a mesma situação , pelo menos no sentido das relações pessoais, que hoje e amanha ou quem sabe pra sempre, porque aborda uma questão de existencialidade humana e isso meus caros não muda. O mundo pode até ter mudado, mas as necessidades humanas não, jamais mudarão. O nosso molde já foi feito e jogado a original fora há muito tempo.

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