Julia

Acordei-me sobressaltado hoje de madrugada com vontade de ver um filme. Como não tenho HBO, fui aos telecines, e cara, que filme escrotão que peguei já no meio.
Chama-se assim: Julia (2009), com ano e tudo. Sei que a mulher tinha fugido de uma clínica psiquiátrica e pelos fatos, não teve alta de jeito nenhum. Ela seqüestra o filho que vivia com o avô e pede uma grana. O avô paga, mas ela “vê” policias a paisana no local determinado, que era a rodoviária de Los Angeles, ou seja, cheio de gente, mas na cabeça dela, quem a olhava, e isso quase todos faziam por sua cara com olhos arregalados e boca entreaberta, eram supostos policiais. Aí ela, claro, dá a louca de fugir com o filho seqüestrado, e ainda não sequelado, ainda.. Ao México, terra do pai do garoto. Lá ela se vê em maus-lençois, com seqüestro do seqüestro, sequelado mesmo agora o filhinho de oito anos, nas mãos de bandidos mexicanos. Mas ela não se faz de rogada, com toda sua loucura, vai atrás dos seqüestradores e consegue achar o tal filho, ficando agora seqüestrada com ele. No fim ela acorda em dividir a quantia do primeiro seqüestro com o mexicano pilantra. Ela consegue pegar a grana e engana o mexicano, que exige as duas partes, ficando com metade pra ela. E o filme acaba ela dizendo assim: vou te levar até sua mãe agora, o que pressupõe que ela ignora a vontade anterior de só seqüestrá-lo. Se tiver o Julia 2, eles devem estar em alguma parte do México, com o garoto já grande e possivelmente sequelado, mas mais feliz que antes.
“Quem manda no mundo são os loucos, os caretas que se fodam!” Márcio Mello em Iemanjá 2011.

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