A insônia tá batendo forte nesses dias. Tenho de tomar 1200 mg de trileptal e mais 2 g de rivotril para apagar por oito horas. Acordo na tarde seguinte bem com sono ainda, só disposto ou a assistir a um filme ou a continuar a dormir. Minha ansiedade está no ápice agora nesse sete de setembro. Com as praias cheias e os remédios na cabeça, fico sem condições até pra dar uma pedalada no calçadão, quem dirás pegar uma onda. Viver a vida depende das circunstâncias, vou ao cinema e provavelmente às dez da noite começarei a sessão dos remédios novamente, porque é a noite que as coisas pioram, que eu como mais e fico só, aí tenho de tomar. A estratégia que tinha de ficar acordado e esperar o dia amanhecer para pegar onda, hoje se encontra impossível pelo fato de não achar mais essa graça toda em fazer isso. Ler pra passar o tempo? Já esqueci, pois meu grau de falta de concentração e irritabilidade não permite tal exercício. Trabalho, qualquer um que seja só arrumarei depois de estabilizar essas coisas de saúde. Meu pai ta chegando a Salvador, não sei se isso tem alguma relação com o ápice da insônia que tenho agora, enfim são tantas perguntas e poucas respostas.
June e John
June e John , escrito e dirigido por Luc Besson, França\2025. Imagina uma vida totalmente sem nenhuma graça, vivida por um contador na faixa dos seus trinta anos, na qual sua rotina baseava-se em ir ao trabalho e falar com a mãe ao telefone, todo santo dia, e nada mais do que isto, excluindo-se o fato desta vidinha acarretar em uma dependência quimica de ansiolíticos para aguentar o tranco dessa rotina tão fatigante e também insuportávelmente esperada. Eis que um dia voltando do trabalho, ele encontra no metrô uma mulher com exatas 72 horas de vida devido a uma leucemia. A necessiadade de viver dela, seduz aquele rapaz da vida pacata, e então após uma busca pelas redes sociais ele a encontra e marcam para ver ae dava match. A partir deste momento o filme inicia-se de fato, onde a lógica do politicamente correto vira totalmente ao avesso ao que estamos a observar e também respeitare por consequência se acostumar. O sujeito apaixona-se e tornar-se um amante incondicional ao ponto de...
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