A virada

Quem vive a mar, em cidades litorâneas, sabe que é quase obrigação colocar pelos menos os pezinhos em mar para começar o ano novo com bons fluidos e energia recarregada. Foi o que fiz nessa virada. Nunca vi metro cúbico marítimo tão disputado quanto os das praias em reveilon. Tinha de pedir licença a beira d”água para cumprir importante ritual. Acho particularmente uma besteira essas festas, coisas que só servem pra você encher a cara e ter uma desculpa para fazer isso, dizendo algo como:” É ano novo, vamos comemorar...”
Da noite da virada acho bonito os fogos, um êxtase, um semi-transe por ficar paralisado contemplando o céu cheio de cor por alguns minutos. De qualquer sorte, o reveilon serve pra encontrar pessoas que você não vê há algum tempo, a fazer planos (às vezes fantasiosos), de que vai conseguir atingir tal meta e objetivo no ano que vai nascer.
As pessoas tendem a sentir de alguma maneira nessa data se o ano vai ser barra pesada ou boa pra elas, pelo menos comigo é assim. Tem anos que sei que vai ser penoso, e têm outros que sinto que as coisas andarão bem. Essa ultima foi a impressão que tive desse.

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