Paixões de uma vida

Quando criança e pré-adolescente me difundir no mundo artístico como ator de uma peça teatral. Importantíssimo para minha formação foi essa experiência. Nesses tempos formei amizades sólidas que se perduram até os nossos dias. Descobrir e desenvolvi a minha fala e minhas expressões de sentimento. Desenvolvi-me como líder. Amava atuar, e amava ser aplaudido e paparicado. Fui crescendo, e fui mudando de paixão: troquei os palcos pelos campos de baba. Tornei-me respeitado em meu bairro, minha escola e meu clube pelo jeito rápido que jogava e fitava os guris, era visto como craque. Pensei que seria jogador de futebol, como quase menino pensava. Era sempre elogiado onde quer que jogasse, e logo fui atrás de fazer testes em clubes de futebol na Bahia. Em alguns testes ia bem, em outros mais ou menos, de modo que comecei a estudar mais e sonhar menos. Depois de formado, pensei que não pudesse viver mais de sonhos, como querer jogar futebol, e tive um leve engano, pois uma outra paixão já esvaia do meu ler com muito impulso: A literatura. Esta és minha grande paixão de adulto: ler romances, dramas. Não deixareis morre-la literatura como o teatro e o futebol dantes acontecido, te regarei até quando minha paixão por ti desejar-tes. Talvez não de forma literal, como escritor, mas sempre estarei te acompanhando e te ouvindo, pois te ouvindo, me ouço também. E como paixão passa e é louca e ardente, espero ter mais outras e outras para a vida ter sentido. Já vejo outras: culinária, jardinagem quero todas...
Mas a paixão que espero com mais ansiedade são as mulheres que ainda não tive. pode ser no singular também, já que arrumar uma só já é uma dificuldade hoje, coisa que na época da paixão do futebol era uma facilidade, mas minha busca incessante continuará pra vida ter mais sentido com literatura ou sem ela.

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