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Para Sempre Paquitas

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Para Sempre Paquitas , da Globoplay, 2024. A série, composta por cinco epsódios que giram em média 60 minutos cada, nos remerora a geração anos 1980/90 e suas influências midíaticas mais importantes; grupo este que tem nomes como Xuxa e das próprias paquintas: as quais eram ajudantes de palco da rainha dos baixinhos para segurar aquela garotada ávida e fanática pelo programa, afinal toda garota de 8 anos pra cima queria ser uma paquita, e a série consegue mergulhar neste universo particular que combinava idolatria com emprego ainda em fase infante. Foram inúmeras paquitas em idem gerações, perpessando também pelas paquitas sul-americanas, onde Xuxa também fazia-se rainha com seu carisma até hoje inagualável no que se refere ao mundo infantil ou até infanto-juvenil. Com tantas paquitas revessando-se de anos em anos e infinitas outras a querer postular tal ofício, a profissão paquita se transforma rapidamente, assim como o sucesso de Xuxa, em um desejo nacional por parte dos me

Saudade Fez Morada Aqui Dentro

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Saudade Fez Morada Aqui Dentro, dirigido por Haroldo Borges, Brasil/2022. O filme , não à toa, foi um dos pré-indicados a representar o Brasil na corrida da premiação do Oscar, e só não levou porque Ainda Estou Aqui está em outro patamar e certamente nos representará bem na premiação industrial estadunidense. Premiado mundo afora e com um elenco e profissionais, cem por cento baianos, o filme, rodado próximo a Juazeiro/Ba, nos conta a trajetória de um garoto, beirando seus 14,15 anos no máximo, que está gradadivamente perdendo sua visão, e nada pode ser feito para contornar tal situação. O sublimar e poético do filme se encontra na forma em que o protagonista mirim enfrenta a situação da cegueira, que por vezes, parece que seu destino já era sabibo por ele próprio ou por uma evolução humana da sua parte realmente inexplicável e adoravelmente apaixonante. O que toca no filme é a sua descoberta em que, mesmo cego, ainda pode conseguir sorrir e ser dono do seu nariz, como fic

A Substância

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A Substância , com direção e roteiro de Carolie Fargeat, Reino Unido, EUA, França, 2024. O filme conquistou o prêmio deste ano em Cannes como melhor roteiro, desta maneira que está sendo candidata ao tema do próximo Enem; também não é para menos, já que a obra aborda questões atuais que deveriam ser encarradas , principalmente pelas mulheres, já que os corpos “consumados”, vendidos e etiquetados sempre serão os delas próprias. Como corpo a obra se esgueira e se emcorpa no mundo fitnness, este obviamente uma metáfora para as questões humanas referente ao perfeccionismo e suas implicações em direção ao esteticicamente muito difícil de conseguir. Como protagonistas temos duas; a primeira uma cinquentona, interpretada por Demi More, que se encontra demitida após decádas no mundo fitinees de apresentadora de televisão, todavia o tempo acaba por pegar e sua idade não se condiz ao que o diretor do programa quer: vender alegria e jovialidade. Apesar da cinquentona estar com tudo em ci

Ligação Sombria

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Ligação Sombria , dirigido por Yuval Adler, EUA, 2024. Nada é o que parece ser: o mocinho pode ser o bandido ou vice-versa. O filme se inicia com o protagonista-antagonista, Nicolas Cage, bem vestido na porta de um hospital. Parace que temos um ladrão em cena quando ele adentra em um carro com um motorista dentro; este por sua vez diz que não é Uber, e pede aquele bem vestido senhor a se retirar do automovél, este por sua vez aponta uma arma na cabeça do motorista e pede para ele ligar o carro e começar a dirigir. O “inocente” motorista pede por favor que não o mate, pois estava naquela garagem de hospital a espera da luz da sua filha, com a esposa em trabalho de parto já iniciado. Cage nem liga pra isso e engatilha a arma e dá ordem , aos gritos, de direção ao estranho. O filme é um rodie movie em sua total essência, e isto o faz interessante, mas que a maioria dos filmes que o próprio Cage fez, e olha que já foram muitos. O desenrolar do filme acompanha os diológos, ao ínicio, s

Passagrana

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Passagrana , dirigido Por Ravel Cabral, Brasil/SP, 2024. O que é mais interessante: roubar um banco na real ou na ficção; a esta pergunta o filme se esmerelha e faz da ficção realidade, através de um assalto fake, mas que não. Quatro jovens tranbiqueiros, do centro de São Paulo, roubam um caminhão com mercadorias que tem como dono um corrupto delegado civil. Após serem capturados, o tal delegado, interpretado por Caco Ciocler, chantageia os ladrões, de carreira ainda curta no crime, pedindos-lhe quinhetos mil reais, caso contrário todos iriam desta pra melhor, ou pior, vai saber; ninguém ainda voltou para sabermos o veredíto. Pois bem, nesta situação de dívida financeira com macacos mais gordos, o quarteto , quer dizer um dos quatro, tem a ideia de fazer um filme roubando um banco real, com atores reais e o escambal. Eles recrutam atores através de posters colados nas ruas, e vem muitos. O “diretor” começa a sessão de seleção e logo em seguida ven os ensaios do suposto c

Os Outros, Segunda Temporada

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Os Outros, Segunda Temporada , Globoplay/ Brasil/2024. Logo quando surgiu o primeiro capítulo da primeira temporada, percebe-se que a série foi uma das melhores produzidas neste solo; o seu resultado calhou em ser uma unamidade de crítica e público ao ponto de passar nacionalmente em tevê aberta. Com a primeira temporada do jeito que foi, esperava-se o mesmo ou maior qualidade em sua segunda temporada, porém isto não aconteceu nem de longe. Trata-se daquele ditado: “ difícil mesmo é parmanecer no topo” , e tenho a impressão que as ideias do roteirista principal e diretor Lucas Paraíso, secaram. Até mesmo a atuação do excelente antagonista, fazendo o papel de um miliciano, sem escrupúlo algum, perdeu a força. Outros personagens surgidos na segunda temporada não tiveram a mesma potência em comparação aos outros da primeira temporada , sumidos desta incorretamente, deixando a temporada fraca também no quesito de atuação de todos os atores comparativamente escrevendo. O mote

Eu Me Lembro

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Eu Me Lembro , dirigido e roteirizado por Edgard Navarro, Bahia/Brasil,2005. Por motivo de uma forte caganeira, não pude fazer perguntas ao diretor após a sessão, tais como: até que ponto o filme é ficção ou foi real, como por exemplo na cena em que seu alter ego fala para o pai que foi ele o responsável pela morte da mãe, e ainda que ele deveria ser proibido de ter família. Outra pergunta que gostaria de fazer era se o pai de Navarro falou de fato ao seu irmão mais velho que o tal deveria se jogar do elevador lacerda após engravidar sua namorada. Até que ponto estes fatos foram reais ou inventados para se ganhar um edital que, por muitos anos, não rolava na Bahia nos inícios dos anos 2000, como o próprio menciona após minha volta do sanitário. Outra pergunta que gostaria de fazer era se Navarro , após inúmeros conflitos familiares, se internara e tomara muitos anti-depressivos ao ponto de ficar um morto-vivo, como interpreta eficazmente seu último alter ego, ator. No cin