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Jaguabronw

O interesse pela arte surgiu desde muito cedo, aos oito, sete anos de idade. Sabia que queria as artes mas não qual delas ou qual dela. Até hoje não sei, porém as coisas estão mais claras agora do que antes. É segunda de carnaval, e para um bom baiano como eu, carnaval é uma data a ser respeitada, ao menos. O criar das artes plásticas é bem diferente de fazer um conto ou um curta metragem, por exemplo. Nas plásticas você consegue ser mais solto, se todavia, tiver elementos para poder criar após isso. Todas as artes são complicadas assim como um atendente de banco fazer uma prestação de serviço a um cliente, enfim a vida é complicada independentemente da profissão que escolher, pois o ser humano tem a divindade e profanidade de complicar o que não é ou estar complicado. Tentei uma vida de surfista, mas esta implica em muita competição de modo que cai fora quando percebi que a parada seria muito mais física que espiritual. Parei de pegar onde quando um local barrigudo ameaçou me dar uma...

Vikings – Metade da Quarta Temporada

Vikings – Metade da Quarta Temporada , da History Channel, 2017. Estou escrevendo  sobre cerca de dez capítulos que giram em média de cinquenta minutos cada. Ou seja: em metade da quarta temporada estamos falando em quase dez horas de duração, nem mais nem menos que isso, ou seja, uma baita duração e com muitos elementos e serem resenhados. De suma vemos a derrocada do rei Ragnar após o seu confronto com a Francia ( França ), que teve de se fingir de morto, igual ao presente de grego, para entrar na corte e matar um dos seus principais líderes religiosos católicos apostólicos romanos. Após o feito os nórdicos se retiram da França, com muitos bens materiais, escreva-se de passagem, e voltam as suas terras. A partir de então a quarta temporada segue com um novo líder: o filho mais velho de Ragnar, este que se refugia “no nada de uma terra de neve” para provar a seu pai e a só mesmo que conseguiria sobreviver sem a ajuda materna e de ninguém. Na jornada o jovem se autoconhece a mata ...

La La Land: Cantando Estações

La La  Land : Cantando Estações , dirigido e roteirizado por Damien Chazelle , EUA/ Califórnia, 2017. Esperei o Oscar acabar para escrever esta crítica, e deu Monlight como melhor filme após o apresentador ter mencionado La La Land como vencedor, isto é, um papelão sem precedentes na cerimônia do Oscar. Como não vi Monlight resenharei o filme ganhador de melhor atriz e melhor direção para um prdi[ígio de apenas 32 anos de idade: La La Land . Sonhar é bastante bom, não achas? Todavia a vida real é bem diferente do que você queria ser. Por exemplo, quando criança estava convicto que seria um Zico devido a paixão pelo esporte, porém logo vi que “Zicos” existiam de montão e em boa qualidade. La La Land conta a estória de dois sonhos: a de uma atriz que serve café querendo o estrelato em Hollywood e a de um pianista que sonha em salvar o Jazz original, de raiz. Uma coisa que me intrigou e de certo modo passou batido até agora fora os diálogos do ator coadjuvante. O cara sempre qua...

Os Contos de Canterbury

Os Contos de Canterbury (I Racconti di Canterbury, FRA/ITA,1973). Direção: Pier Paolo Pasolini. O clássico reestreou, com cópia nova, na Sala Walter da Silveira e ficou em exibição uma semana antes do carnaval. Os mais atentos conseguiram ver( na minha sessão tinha seis cabeças somente), o que implica em uma nova exibição do filme após o Carnaval aos desavisados. Originado nos relatos de Chaucer, o filme faz parte, com Decamerão e As Mil e Uma Noites, da Trilogia da Vida de Pier Paolo Pasolini ( todas vistas em uma única tarde-noite em sequência, mas que só expandiremos mais a obra fílmica “Os Contos de Canterbury”). Podemos afirmar que a trilogia trata ou cuida-se da exaltação da vida no seu mais puro fervor, a após renegada pelo diretor, que fechou sua carreira com o soturno Salò, filme violento e de maus presságios, porém incontornável para o bem e para o mal, escreveria que muito mais para o bem do cinema de todos os tempos.  Assim como Decamerão e As Mil e Uma Noites, também...

Viver e Evoluir.

O equilíbrio da mente humana é o grande desafio para nós. Mas será que a mente humana tem esse valor e capacidade para nos colocar  em “equilíbrio”?. A minha resposta é não: temos não a capacidade de nos equilibrar naturalmente. É necessária uma química a mais, e por mais politicamente incorreto que essa afirmação possa ocorrer é a mais pura verdade. Ou seja: para criar algo de impacto e novo é preciso romper com o pré-estabelecido, isto é, formar novas formas de pensar , e isso por mais difícil que seja até para um professor que tem um semestre inteiro para tal função, haja vista um simples estudante de graduação em língua estrangeira com seus amigos-alunos semianalfabetos sob três dias em seu suposto comando. Não sei se serei um professor remunerado algum dia, mas acho a tarefa dificílima, não impossível. O povo brasileiro não é desprovido de inteligência, mas sim de oportunidade de aprender o que o mercado não exige ainda, que é o português bem falado e principalmente escrito. ...

Pertinências Alfandegárias

 Maconha ou Cocaína, e aí  qual você prefere? Uma droga é a oposta da outra, isto é, enquanto a cocaína de joga pra cima sem cinto de segurança, a maconha em contrapartida te deixa cravado no chão como o filosofo Sócrates. Mas existe algum paralelo que pode linkar essas duas drogas? Os efeitos químicos são diferentes , enquanto uma te atiça outra de deixa pensativo, mas também agindo em sua mente. Ou seja: as duas te tiram do lugar comum, na forma cotidiana de agir e pensar. Estatística é que Cannabis e Coca são ainda as drogas mais consumidas do mundo. E porque isso acontece? Não sei, vá perguntar aos Deuses ou aos Diabos, sei que é hipocrisia afirmar essas drogas são te dão mal-estar, caso contrário porque seriam tão disputadas? A verdade é que as pessoas querem passar por outras experiências para a fim de saber de fato quais são as delas ou quais experiências fazem a “ cabeça” delas? Existem as drogas não usadas, mas sim as absorvidas, que com o tempo e obstinação perante ...

Valsa para Bruno Stein

Valsa para Bruno Stein , de Paulo Nascimento, Brasil, 2008, com Walmor Chagas. Embora seja do interior do Rio Grande do Sul com quase a divisa com a Argentina o filme nos remete ao provincianismo do Brasil, do Oiapoque ao Chuí ,sem exceções. A narrativa do enredo é singular e simples como todo interior brasileiro: tem-se um patriarca e por consequência quase ou totalmente necessária seus parentes posteriores, tais como filhas, sobrinhas e netos. Uma geração entende o mundo de uma maneira, já outra quer sair daquele fim de mundo para ser dono do seu nariz, já que no interior isso é mais difícil. Não foi o último trabalho do protagonista, porém talvez um dos últimos e precebemos nada sobre a questão do seu suicídio. Quando uma pessoa quer dar cabo de sua própria via é porque a coisa tá muito feia, mas muito feia é a personagem que o Walmor Chagas faz: um patriarca do século passado que mantem a todo e qualquer custo as tradições e modos de como conseguira fazer a sua pequena fortuna int...