Grande Sertão , de Guel Araes, Brasil/2024. Obra filmíca adaptada do livro o Grande Sertão Veredas, do mineiro Guimarães Rosa, considerado pela critica especializada como um dos cinco maiores livros da literatura brasileira, e aí que está a questão em taxar o filme como bom ou como ruim. Deixando o livro de fora, pode-se afirmar que o filme é mediano pra bom, mas se comparar com o livro, ou até colocá-lo ele como motriz principal para a feitura do filme, desta maneira então trata-se de um filme ruim. Os nomes dos personagens centrais encontram-se no filme: Riobaldo e Diadorin, entre outros personagens também como Joca Ramiro, Hermógenes e companhia Ltda. Riobaldo, interpretado por Caio Blat, abre e fecha o filme com monólogos, quebrando a quarta parede olhando para a câmera, falando com quem está no cinema, do outro lado. A sacada criativa do Guel, se é que isso foi uma sacada( eu, por exemplo que assisti a peça achei que estava vendo a peça novamente, mas como a maioria não foi a
Eros , dirigido por Rachel Daisy Ellis, Brasil/PE, 2024. Por ser seu primeiro longa metragem, a diretora brasileira-britânica não achou um técnico de som direto eficaz na etapa de pós produção, resultado: sons inaudíveis, principalmente os dos homens, o que salva é o tema escolhido pela diretora, e o modo como ele foi consentido. O personagem principal do doc-ficional é uma das instituições mais populares do Brasil que são os motéis , estes com suítes de todos os gostos e bolsos. Os personagens secundários são as personagens, e esses são tão interessantes como os motéis pelo fato de a diretora dar carta branca para eles próprios, na maioria elas próprias, se filmarem dentro dos motéis. A diretora sugeria temas, todavia o resultado era totalmente de responsabilidade dos frequentadores, estes por sua vez, eram diversificados em aspectos de gênero, estilos e até evangélicos toparam a ideia proposta do filme. A diretora se defendeu após a sessão quando indagaram que o filme era
Eu Me Lembro , dirigido e roteirizado por Edgard Navarro, Bahia/Brasil,2005. Por motivo de uma forte caganeira, não pude fazer perguntas ao diretor após a sessão, tais como: até que ponto o filme é ficção ou foi real, como por exemplo na cena em que seu alter ego fala para o pai que foi ele o responsável pela morte da mãe, e ainda que ele deveria ser proibido de ter família. Outra pergunta que gostaria de fazer era se o pai de Navarro falou de fato ao seu irmão mais velho que o tal deveria se jogar do elevador lacerda após engravidar sua namorada. Até que ponto estes fatos foram reais ou inventados para se ganhar um edital que, por muitos anos, não rolava na Bahia nos inícios dos anos 2000, como o próprio menciona após minha volta do sanitário. Outra pergunta que gostaria de fazer era se Navarro , após inúmeros conflitos familiares, se internara e tomara muitos anti-depressivos ao ponto de ficar um morto-vivo, como interpreta eficazmente seu último alter ego, ator. No cin
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