No ar desde 2007.

O cinema é um dos principais instrumentos de entretenimento do brasileiro. Talvez também pelo fato de o cinema ser uma forma de cultura “já pensada”, que se torne essa paixão mundial que é. Cultura já pensada, pois o cara só precisa pagar entrar, sentar e assistir ao que o cineasta criou e depois se quiser, refletir sobre o que sua íris presenciou. O cinema não te obriga nem sequer a interpretação dos fatos como precisamos quando lemos um livro ou uma informação jornalística. A imagem já diz o que a cabeça do cineasta pensa. Ler livro para exercício de criar ajuda, pois a criação acontece por experiências vividas, e ler e assistir também são experiências vividas, não exatamente por você, mas você está participando do processo dos outros criadores e pode sempre pegar algo pra você criar. Acredito que o que ajuda mais a criação de qualquer coisa é sua experiência viviva, e não falada pelos outros. É bom ler, assistir, aprender, mas é ainda melhor viver, ser protagonista de sua própria vi...

Caraca , nessa brincadeira de blog esse será o centésimo terceiro a ser postado. Tudo começou em Sampa como uma grande brincadeira e uma forma de passar meu tempo ocioso no trabalho. Logo fui lendo livros sobre roteiros, e logo logo depois , fazendo meus contos, depois não parei mais. Escrever é igual a seu corpo, se tu não trabalhas ele, ele fica ocioso, e na escrita é igual: se você não pratica o teclado exaustivamente, não saberás escrever, se bem que tem gente que pratica e continua sem aprender, fazer o quê, deixa ele! rs Estava pensando em colocar uma imagem de aniversário com velinha no meu centésimo post blogado , mas como passou batido, deixa pra lá. Acho que continuarei um bom tempo solteiro ainda. No Orkut coloquei como minha foto de perfil um quadro do Coubert , e por ser desse pintor francês, é um quadro, que podemos dizer... mais realmente explicito! A origem do mundo, mostra da onde viemos in loco na gravura. Tinha visto essa exposição quando fui a Paris, e fi...

Tive a prazer de ver no museo do palacio royale em Paris, o Quadro: " A Origem do mundo" do pintor francês Gustave Coubert.

Que ironia do destino, o dia da mentira significa sorte pra mim, pelo menos profissional. Nada “datístico” eu sou, mas a de convir que algumas coincidências são de coçar os poucos pêlos capilares que ainda tenho. A minha primeira experiência profissional, ganhe-a nesta data que todos intitulam como o dia da mentira. Depois desse primeiro contato com o mundo corporativo, veio à segunda experiência, e a primeira no ramo de comunicação, e exatamente no dia 1º de abril há alguns anos atrás. Depois mudei de cidade, estado, e fui me empregar adivinhem em qual data? 1º de abril, claro! E agora depois de alguns dias angustiado em casa, na espera do telefone tocar. Então, depois de alguns dias me ligaram e contrataram-me para começar a trabalhar no fatídico glorioso e verdadeiro 1º de Abril! Será que me emprego neste saudoso dia porque emprego é uma mentira que temos de saber contá-la? Não procuro encontrar explicações em tudo, mas vejo essa coincidência do primeiro de abril em minha vida como ...

Sensibilidade é uma coisa que temos ou não temos. Ser sensível, nos moldes do nosso sistema é ser improdutivo, e não servir pra nada, é ser o resto do mundo, é ser um vagabundo, é não ser ninguém... Ser auto declarar sensível hoje, é assinar a sua própria sentença de incapaz. Na produção de qualquer coisa é preciso expiração, é só isso que o sistema pede. Os sensíveis necessitam da inspiração para viver em primeiro lugar e depois para produzir pensativamente. Então a sensibilidade é uma coisa ruim? De modo nenhum, ser sensível é estar de olho às coisas, é participar dos acontecimentos sem preconceitos, é ampliar seus horizontes, é querer deixar de ser limitado para se transformar em ilimitado. Saber usar o limiar entre a sensibilidade limitada à ilimitada é quase como uma loucura, porque nesses atuais moldes de nosso sistema a sensibilidade ilimitada se auto-anula praticamente aos "normais" (pessoas de trabalhos convencionais), deixando este título, de sensibilidade ilimitada...

A solidão escolhe as pessoas ou as pessoas escolhem se isolar? Esta é outra questão bem "perguntada" em meu mundo. As pessoas estão sozinhas porque gostam ou fatores, personalidade, e valores a levam a serem mais introspectivos? Talvez esse grupo da introspecção valorize mais uma natureza, ou as forças da natureza, do que as pessoas com suas inúmeras limitações. Isto também é compreensível... Tem um ditado que diz: Somos o que queremos ou plantamos... Não concordo não, às vezes somos o que temos de ser naquele momento, pois o silêncio é tolo quando somos sábios, mas é sábio quando somos tolos. ( provérbio Japonês ou Chinês...) Essa questão da solidão ajuda, a meu ver, a pessoa crescer, amadurecer, porém também ao mesmo tempo, é uma estratégia de crescimento pessoal muito kamikaze, porque o homem nasceu pra ser sociável, todavia essa mesma socialização é atrapalhada pela sociedade que o homem construiu, com suas leis e valores chamados como éticos. Na faculdade fiz um ano e me...