Somos tão jovens

Somos tão jovens, Antonio Carlos da Fontoura, Brasil, 2013. Dos 20 aos 40 ele queria ser músico. Dos 40 aos 60: cineasta top, e dos 60 a diante seria escritor. Um plano de vida nada monótono. Esse plano era de um tal artista que certamente influenciou seu modo de pensar e agir se tiver menos de quarenta anos ou mais que isso visto que inteligência e poesia são atemporais. Refiro-me ao principal compositor e cantor que o Rock nacional já produziu: Renato Russo. O filme é uma homenagem a sua pessoa dando seus primeiros passos na caminhada que iria fazer a fim de se tornar um ícone da musica brasileira. De origem Punk Rock (Sex Pistons ) e influências do filósofo francês Rousseau, Renato Russo vivendo em Brasília em plena ditadura militar se descobre que não é mais um jovem que só quer saber de beber e fazer bagunça: ele quer fazer a revolução e da sua forma a faz, tanto é que até hoje quando queremos citar ícones culturais nacionais ele é um dos primeiros nomes lembrados. O filme em si é uma catarse de canções engolidas pelo tempo que ao ouvi-las em tela grande o filme se torna um show com todos cantando as canções que tanto embalavam os dias de adolescência de muitos. A produção lembra uma que vi dos primeiros anos de carreira do John Lenon ou dos anos de adolescência dele ( da qual não lembro o título ), enfim uma homenagem digna do homenageado e quem ganha o prêmio ou presente é quem confere cantando do inicio ao fim ao filme-musical. Destaque para a incorporação do ator Thiago Mendonça fazendo o papel de Renato Manfredinni Júnior ou Renato Russo. No fim do mês tem mais uma produção com Renato Russo e sua Legião Urbana com o filme da música Faroeste Caboclo que certamente será mais uma catarse sonora para se berrar nos cinemas.




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