Grande Sertão , de Guel Araes, Brasil/2024. Obra filmíca adaptada do livro o Grande Sertão Veredas, do mineiro Guimarães Rosa, considerado pela critica especializada como um dos cinco maiores livros da literatura brasileira, e aí que está a questão em taxar o filme como bom ou como ruim. Deixando o livro de fora, pode-se afirmar que o filme é mediano pra bom, mas se comparar com o livro, ou até colocá-lo ele como motriz principal para a feitura do filme, desta maneira então trata-se de um filme ruim. Os nomes dos personagens centrais encontram-se no filme: Riobaldo e Diadorin, entre outros personagens também como Joca Ramiro, Hermógenes e companhia Ltda. Riobaldo, interpretado por Caio Blat, abre e fecha o filme com monólogos, quebrando a quarta parede olhando para a câmera, falando com quem está no cinema, do outro lado. A sacada criativa do Guel, se é que isso foi uma sacada( eu, por exemplo que assisti a peça achei que estava vendo a peça novamente, mas como a maioria não foi a...
Eu Me Lembro , dirigido e roteirizado por Edgard Navarro, Bahia/Brasil,2005. Por motivo de uma forte caganeira, não pude fazer perguntas ao diretor após a sessão, tais como: até que ponto o filme é ficção ou foi real, como por exemplo na cena em que seu alter ego fala para o pai que foi ele o responsável pela morte da mãe, e ainda que ele deveria ser proibido de ter família. Outra pergunta que gostaria de fazer era se o pai de Navarro falou de fato ao seu irmão mais velho que o tal deveria se jogar do elevador lacerda após engravidar sua namorada. Até que ponto estes fatos foram reais ou inventados para se ganhar um edital que, por muitos anos, não rolava na Bahia nos inícios dos anos 2000, como o próprio menciona após minha volta do sanitário. Outra pergunta que gostaria de fazer era se Navarro , após inúmeros conflitos familiares, se internara e tomara muitos anti-depressivos ao ponto de ficar um morto-vivo, como interpreta eficazmente seu último alter ego, ator. No cin...
Para Sempre Paquitas , da Globoplay, 2024. A série, composta por cinco epsódios que giram em média 60 minutos cada, nos remerora a geração anos 1980/90 e suas influências midíaticas mais importantes; grupo este que tem nomes como Xuxa e das próprias paquintas: as quais eram ajudantes de palco da rainha dos baixinhos para segurar aquela garotada ávida e fanática pelo programa, afinal toda garota de 8 anos pra cima queria ser uma paquita, e a série consegue mergulhar neste universo particular que combinava idolatria com emprego ainda em fase infante. Foram inúmeras paquitas em idem gerações, perpessando também pelas paquitas sul-americanas, onde Xuxa também fazia-se rainha com seu carisma até hoje inagualável no que se refere ao mundo infantil ou até infanto-juvenil. Com tantas paquitas revessando-se de anos em anos e infinitas outras a querer postular tal ofício, a profissão paquita se transforma rapidamente, assim como o sucesso de Xuxa, em um desejo nacional por parte dos me...
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