No ar desde 2007.

Desejo e perigo mostra minuciosamente que muitas vezes metas e ideais são “atropelados”por sentimentos. Filme bom passado na China invadida pelos Japoneses na segunda guerra mundial mostra a ambição de um grupo teatral de Xangai em se aventurar em palcos mais “excitantes” e se tornarem mais que ficção e sim em mártires da história daquele país. O filme a timidez, o jeito de ser do povo oriental com explosões sentimentais que pra nós ocidentais muitas vezes sem sentido, e uma paciência de "Jô" para coisas que nós explodiríamos por muito menos. Questão cultural e comportamental oriental abordada com muita competência pelo diretor da película. A questão de o filme ter quase duas horas e meia de duração não o deixa monótono, pois existe um “ar” de que vai acontecer algo muito em breve, não nos deixa tirar nossas íris da imagem. Mostra de que quando temos um ideal e esse é verdadeiro e digno, temos de ir até as últimas conseqüências por causa deste. E foi o que aconteceu neste bom...

Hoje assisti a um filme bom, triste, mas bom. Alias pra mim os melhores são sempre os mais tristes. Dessa vez trata-se do Há tanto tempo que te amo, que conta a estória do retorno de uma mulher após quinze anos de prisão. O filme rodeia os laços familiares e norteia as relações humanas com o seu poder de julgamento. Filme rodado em língua francesa, o que dá mais credibilidade no quesito julgamento humano. A protagonista da película faz tão bem o seu papel de mulher sofredora e incompreendida que muitas vezes saímos da sala de cinema achando que a cara dela, é uma face normal, que o sofrimento deveria prevalecer diante de um sorriso, tamanha a boa atuação da atriz. Há algum tempo atrás antes de viajar e ficar sete dias na chapada diamantina e comprovar que o silencio tem o seu próprio grito. Fui assistir ao os falsários. Filme que retrata a segunda grande guerra de um ponto de vista que por ignorância minha desconhecia. O ponto de vista era que a guerra nazista era financiada pelos jude...

Anjos e demônios foi pra quem leu o livro, um filme oco e despretensioso, pois quando li o livro tive uma sensação de igreja católica “canalha”, e quando assisti ao filme tive a sensação oposta, de uma igreja católica “abençoada” por existir e diminuir a dor de bilhões de pessoas pelo mundo, No filme anjos e demônios (anjos e demônios em caixa baixa mesmo, pois é um filminho...) tive a sensação de que se a igreja católica não existisse os idiotas não existiriam, e aí não existiria a raça humana, pois o propósito dela ( da raça humana, pelo que percebi do filme) é cada um fazer idiotice com cada outro, de forma que ao final de tudo, todos nós nos auto destruiríamos se a igreja católica não existisse. (essa foi à sensação que tive quando acabei de saí do cinema, posso estar errado ou certo...) O fato é que gostei do livro, mas não do filme. (São duas abordagens diferentes, não vou dizer que sou católico, pois estaria mentindo, mas não vou dizer que não sou católico, pois estaria mentindo...

Completo dois anos de blog nesse mês. Comecei essa estória de blog meio pra me ocupar em um trampo que não tinha tanto trabalho assim, e meio pra matar a saudade ou o medo de estar em Sampa morando só e tendo que me virar. Acredito que escrever e ler foi a forma que escolhi para me "aquecer" do frio da capital paulista por um ano interinho. Acho que deu certo, pois até hoje escrevo, até agora não encheu meus colhões... Vida longa escrevendo espanando!

Valsa com Bashir, Import- Export, Budapeste e a partida ( The Departures) foram minhas últimas visitas aos cines. Valsa com Bashir é um desenho fenomenal que retrata a guerra do Líbano por questões meio religiosas e meio terroristas, devido a própria interpretação de determinada religião, no caso mais uma vez o Islamismo, com atos terroristas que acabaram com o assassinato do presidente Bashir no Líbano, e os israelenses invadindo o país para restabelecer a ordem perdida, o protagonista da estória é um soldado que perde a memória sobre as cenas e fatos da guerra, e a animação vai traçando a película de uma forma fascinante, não sei como o filme não ganhou o Oscar desse ano de melhor filme estrangeiro, coisa de americano mesmo. Import Export estabelece ou tentar estabelecer um elo entre a chamada Europa pos comunistas, ou seja, dos países antes comunistas como Eslováquia, Ucrânia e os países pré capitalistas com uma situação financeira um pouco menos pior, que é o caso da Áustria. O fil...

Este texto vai parecer que quem escreve é um cara que acompanhou os tempos de ouro do futebol, com Garrincha em suas pernas tortas zigezageando e fazendo diabos com a redonda feita em couro marrom; Pelé e sua genialidade dentro das quatro linhas, mas não é, quem escreve aqui é um cara do ano de setenta e sete, quase setenta e oito que não agüenta mais esse futebol medíocre dos nossos dias. A essa merda que assistimos hoje, culpo aos retranqueiros esquemas táticos dos técnicos. Quando um desavisado técnico quer inventar um esquema mais ofensivo, se preocupando mais em atacar ao invés de só defender é dito como maluco e irresponsável. Vejamos alguns exemplos: Vi em site britânico que o Mano Menezes, o técnico do Corinthians, ou seria do Grêmio com cores Alves - negras?, foi considerado um dos quatro melhores técnicos da atualidade. Essa noticia, por si só já explica tudo, explica como anda as pernas do nosso amado futebol. Na Europa, aconteceu uma coisa que me deu esperanças ao ver o fut...

“Eu posso gritar, mas ninguém vai me ouvir, não vou incomodar, nem quero saber onde vou cair, pois pra mim tanto faz, o que importa é seguir livre em queda livre”. Esse jargão ou frase foi extraído de uma música da qual estou enamorado no momento. A musica fala da queda livre que passamos em nossas vidas por um período longo para alguns e curtos para os mais resolvidos, ou práticos, ou superficiais, que tem medo de se jogarem... Talvez, ou muito provavelmente umas quedas livres nos fazem termos a chance de uma renascença, pois quando se caí, não existe mais final de túnel, você já está nele (e isso não é papo de crente, por favor...), pois não há mais pra onde descer. Ou seja, você joga tudo que julgava importante para o alto, e busca novas perspectivas para sua vida, novos formatos para conduzi-la. É como se estivesse começando do zero, onde só o que tem importância é o que virá, e não o que passou, por isso a queda livre faz bem. Seguir suas vontades, ligar um foda-se sempre que nece...