Livros do Joca
Como jornalista baiano, penso que conclui uma importante jornada do meu oficio, que fora ler duas biografias de duas personas de peso , biografadas pelo diretor de redação do extinto Jornal da Bahia, dos anos 1960 a 1970, em pleno regime de ditadura militar, o João Carlos Teixeira Gomes, o Joca. Achei em um sebo da Pituba a biografia de ACM, e esta após lida levou-me a Glauber, esse vulcão. A anti- biografia de Antônio Carlos fora resultado de batalhas árduas entre os dois: um livrão com quase setecentas paginas que mostra a personalidade agressiva de um ACM ainda menino, oriundo de uma gangue agressiva do bairro do Campo da pólvora, em Salvador, onde o político já demostrava seu lado agressivo e o tempo só fora a comprovar tal personalidade, esta oposta do Joca: um homem das letras por vocação que sempre tentava encontrar o dialogo contra a violência e tirania; trocando em miúdos: batiam de frente pelo Jornal da Bahia ser o único veículo a ser contra os desmand...