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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Brooklyn

Brooklyn , dirigido por John Crowley, Reino Unido, Canadá e Irlanda,2016. O filme entra em circuito em pleno carnaval e já é um dos favoritos ao Oscar pelo seu tema principal. Trata-se do processo imigratório de irlandeses nos Estados Unidos da América. Dadas as devidas proporções os irlandeses são para os americanos assim como os baianos foram para os paulistas; em outras letras os irlandeses construíram cada ponte ou obra edificante, portanto eles são “os alicerssantes” ou alicerces, de mais especificamente, Nova Iorque, assim como foram os baianos para a construção da selva de pedra apelidada por Sampa: A nossa mola mestra econômica brasileira. Todavia voltemos a estória estadunidense e por essa achemos os irlandeses. Sem dúvidas é um dos filmes em que vi mais um protagonista aparecer. Trata-se de uma típica irlandesa que, não achando oportunidades em sua terra natal, resolve pegar um navio para um futuro melhor na outra ponta do planeta, a terra colonizada mais prospera que existe;

Boi Néon

Boi Néon , dirigido e roteirizado pelo competentíssimo Gabriel Mascaro, Brasil, 2016. Sabe aqueles filmes que acabam e você faz questão de ver até há aos últimos créditos? Pois bem, é exatamente este que resenharemos a seguir; trata-se de mais uma obra fílmica do genial Pernambuco. O filme já vem rodando o Brasil e o mundo afora há pouco mais de um ano, sendo que seu principal prêmio internacional foi o prestigiado festival de Veneza como melhor filme entre todos os participantes da competitiva, e, todavia, em solo Brasilis o filme não fez nada feio também, abocanhando o prêmio de melhor filme no último festival do Rio. Uma das principais virtudes da obra fílmica de Mascaro, e por isso chamar tantos holofotes em festivais de cinema, e agora em salas comerciais, é exatamente a ousadia do diretor propor uma concepção de gêneros atípica. Para melhor esclarecimento temos uma miscelânea de valores entre as personagens do filme. Protagonizando a estória tem-se um peão que é amarradão em moda

O Quarto de Jack

O Quarto de Jack, de Lenny Abrahamson, EUA, 2015. Por vezes é necessário ver alguma coisa realmente forte para enxergarmos que nossos problemas são pequeníssimos em relação a outros, de outras pessoas. O tema do filme é até comum nos EUA: O rapto de adolescentes , sendo essas criadas por doentes e isoladas do mundo exterior. Ainda bem que a moda ainda não apareceu no Brasil, e espero que fique por lá. Mas o filme aborda um pouco mais que tal cárcere privado estuprativo. A narrativa tenta, e de fato consegue, nos colocar na posição da vítima e da sua cria de cinco anos. Criança esta que dá nome ao filme e principalmente ritmo. A atriz que protagoniza a trama é indicada a estatueta de melhor atriz e não seria nenhuma surpresa se ela ganhar, todavia quem de fato dá um show é o garotinho, que no seu mundo de um trailer consegue nos hipnotizar com o jogo que faz para se manter lúcido com sua mãe no cárcere de sete anos. A estória é contada em dois atos: Os dias do cárcere e os outros após o

O Regresso

O Regresso , de Alejandro González Iñárritu, EUA, 2016. Não é à toa que tem tantos filmes em clima de inverno com direito a muita neve pra dar e vender; isso é fácil de estabelecer uma conexão. Apesar de estarmos molhados de suor quando adentramos numa sala de cinema, quase sempre vemos filmes com neve, pois para o hemisfério norte é isso que se passa quando uma pessoa entra num cinema e sai dele. Ou seja, o clima do filme é igual ao clima da sua cidade; contrariamente, nós, do hemisfério sul somos acometidos por aquela baforada do mormaço quando acaba a sessão e perguntamos por vezes: Porra , onde foi parar aquela neve toda, tá fazendo uma puta falta agora. Se o hemisfério norte não tem competência para filmar grandes e boas obras, então só nos resta entrarmos na onda da neve e depois voltar ao torrencial sol escaldante. Divergências à parte, na trama nevasca temos um oficial caçador de ursos, interpretado por Leonardo DiCaprio, que vai à selva com seu filho e outros capitães para aba

Os Oitos Odiados

Os Oitos Odiados , dirigido e roteirizado por Quentin Tarantino, EUA, 2016. Quem é rei nunca perde a majestade, como já sugere o ditado. Não estou afirmando que Tarantino seja o melhor de todos, mas é visível que suas obras tenha a sua marca, a mão do diretor em todas elas, e isso, de certa forma é um mérito por conseguir imprimir um estilo próprio em um mundo cinematográfico onde as imitações reinam por falta de criatividade. Os oito odiados é o oitavo filme do diretor; e ele já avisa: “ Vou parar no décimo filme e nada mais”. Existe rumores que o próximo filme de Tarantino seja Kill Bill III; ele mesmo admite que pode rodar a sequência sangrenta que deu ainda mais visibilidade a sua forma e timbre de fazer cinema. Todavia a sua última obra fílmica volta ao tema Faroeste, já que tinha feito o filme: Django Livre com igual temática. Mas as igualdades entre: Os oito odiados e Django Livre param por aí, ou seja, pelo tema faroeste. Em Os oito odiados o diretor usa e abusa de diálogos int