Blanquita

 



Blanquita, direção e roteiro de Fernando Guzzoni, Chile, México, Luxemburgo, França, Polonia/2022. Pessoas públicas chamam mais atenção por serem justamente públicas. A esfera da política pública ( a outra esfera seria os famosos, como os artistas ) tem de ser cobrada pelo dinheiro ser público, de todos nós, em que eles gastam, muitas vezes só eles gastam tudo. Entretanto o devido olhar nos políticos, pode ocorrer também com interesses de outras pessoas ou núcleo de pessoas, como os partidos políticos. No longa especificamente temos o interesse de duas pessoas: a Lolita, protagonista da trama, e o seu supervisor-tutor. A jovem vive , com o tutor, em um orfanato de garotos. A denúncia chave do filme é de que um senador da república fazia orgias com adolescentes, e que em ao menos uma orgia dessas estaria Lolita. De um lado um senador família e ficha limpa de bons costumes, e do outro a denúncia de pedofilia. O filme transcorre nas armas em o que lado acusador trama estratégias para pegar o exemplar senador de “calça-curtas”. Entra-se neste “tentar de lenhar” a vida do politico a igreja católica, onde vai até o ponto em que lhe conveniente , após isso, dá um chute na bunda do supervisor da Lolita e do dela; mostrando quem é de fato poderoso no frigir dos ovos. Um filme que aborda de forma detalhada como é feito um dossiê a fim de queimar um político, e este independente de ser fake ou vero; o que vale é a estratégia que o plano traz ou o enredo do que foi visto, e com muito prazer. O filme faturou o prêmio de melhor roteiro na sessão horizontes do último festival de Veneza.


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