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Mostrando postagens de dezembro, 2009

Desejo e perigo: O melhor filme de 2009.

Depois de um extenso ano enviando criticas cinematográficas, que muitos gostaram e alguns nem tanto; mas venho aqui para eleger o meu melhor filme de 2009. Trata-se de Desejo e perigo . A sinopse é a seguinte: Na Xangai ocupada da Segunda Guerra Mundial, jovem garota é enviada em missão da resistência e cai em jogo de sedução de um homem de poder. De Ang Lee, venceu o Festival de Veneza de 2007. Filme impressionante pela força que o poder, a política, e acima de tudo a liberdade tem em relação à mente dos seres humanos, e que mais uma vez o amor é a maior arma que os seres humanos têm, pois pra mim, o filme quer falar que nascemos com amor dentro dos nossos corações acima de qualquer circunstância ou sei lá, objetivo, talvez... Que nascemos pra sermos felizes e vivermos de forma visceral, porque depois “já foi”, e não adianta chorar pelo leite derramado. Sem querer ser “piegas”, e já sendo; venho aqui desejar que o ano de 2010 seja fantástico para todos os amigos onde quer que estejam

Do fuck orkut two

Nós humanos somos seres estranhos. Nunca estamos felizes com nada. Vivemos sempre buscando algo que não temos, e o que temos já não nos importa. Algo como: a felicidade está em um patamar acima do nosso e estamos sempre a buscá-la. Enfim, por mais que tenhamos bens, saúde, uma família, sempre falta algo. Que seja algo distante, que seja impossível, pois será isso que iremos desejar, ainda que o que precisamos, de fato, esteja ao alcance de nossas mãos. Carros, casas, bens, dinheiro, dinheiro. Seria essa a definição ideal de felicidade? Não sei, a resposta não é tão simples. Talvez a felicidade não se resuma nessas coisas, em bens materias, embora estas coisas ajudem muito. Talvez, as coisas mais mais valiosas que temos, por mais démodé que seja, são amores. Não amores carnais apenas, paixões, mas sim amores, amores pelo simples viver, do amanhecer de um dia, de uma vida envolta de prazeres simplórios, e que não são necessariamente relacionados a dinheiro. Tá, reconheço que isso é filos

Do fuck orkut

"È melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem; que não têm a gloria de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final da jornada na terra, não agradece a Deus por terem vivido, mas desculpam-se ante ele por simplesmente passado pela vida. '' (Robert Nesta Marley, “Bob Marley”)

Abraços Partidos

1. Abraços partidos Sem dúvida Pedro Almodóvar é um exímio contador de romances que mexe com as pessoas, com os corações dela. E não foi diferente em Corações Partidos 2009 dessa vez, por sua vez, agora amando e odiando a figura paterna, não a materna como sempre o fez em suas películas. Sempre muito bem escrito e engenhado, a película envolve por sua visceralidade das relações pessoais. Vale muito. 2. De profundis Um belíssimo conto infantil de Miguelanxo Prado 2007 que transcende idades e de uma hora pra outra você se vê “afundado” no belíssimo universo aquático dos nossos oceanos. Um conto em que em um navio naufragado, um sobrevivente vive uma bela estória no fundo do mar, onde tudo é possível, e as imagens da película são retiradas de vários fotos do próprio diretor e roteirista do filme. Às vezes monótono, mas pelas imagens, vale. 3. Algo que você precisa saber Filme francês de Cécile Telerman 2009 que retra

Cansaço

A HORA DO CANSAÇO CARLOS DRUMMOND ANDRADE As coisas que amamos, as pessoas que amamos são eternas até certo ponto. Duram o infinito variável no limite de nosso poder de respirar a eternidade. Pensá-las é pensar que não acabam nunca, dar-lhes moldura de granito. De outra matéria se tornam, absoluta, numa outra (maior) realidade. Começam a esmaecer quando nos cansamos, e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário, de aspirar a resina do eterno. Já não pretendemos que sejam imperecíveis. Restituímos cada ser e coisa à condição precária, rebaixamos o amor ao estado de utilidade. Do sonho de eterno fica esse gozo acre na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.

Paris, o filme.

Paris, de Cédric Klapisch 2008 , nos mostra como a vida pode ser interessante ou como ela pode ser entediante. O filme se passa na bela capital francesa, senão não seria o título filme... hehe, e que estamos sujeitos em qualquer lugar do mundo, com mais ou mesmo glamour, a sermos felizes ou infelizes, ou conformados com situações ruins, ou inconformados com essas situações. O enredo é de um cara que está com um câncer e totalmente depressivo por isso, também pudera... o cara era um ex-dançarino, e agora só ficava observando a vida das pessoas que passavam embaixo de sua janela, até que sua irmã e seus dois sobrinhos chegam para mostrar com ele e dar uma força nos seus últimos dias de sua vida, que andava naquele instante bem sem graça. Com a irmã e os sobrinhos, o ex-dançarino começa a sair da janela e a sorrir novamente, tentando aproveitar os últimos dias de sua vida. E consegue de certa forma, adicionado com a sabedoria de que só quem sabe que vai morrer em breve passa a ter... No f

Che 2 - A guerrilha

Che 2 – a guerrilha, de Steven Soderbergh 2008 , com Benicio Del Toro e uma participação de figurante de Rodrigo Santoro, mostram as últimas estratégias de um Che, que já de certa forma “incansado” com a vitória de Fidel Castro de Cuba, e agora partindo com seu maior e mais revolucionário ideal: Uma America sul-americana liberta de ditadores, opressores e das influências Americanas. Depois do filme, dá pra se ter uma impressão precisa “o porquê” do Che Chevara ser tão amado por tantos até hoje. A estória desse segundo filme, que por sinal foi gravado junto com o primeiro, e mais famoso, e que trouxe mais bilheteria; Se passa com um Che fugindo de Cuba em plena posse de Fidel, para a Bolívia. De lá, com algumas articulações políticas e militares, por sinais bem pouco eficientes, pelo menos aos olhos do diretor da película, pois filme é assim mesmo: você enxerga a película da forma que o diretor ou roteirista vê, assim como analisamos um livro da maneira que um escritor enxerga, mais c