Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2007

Natal

Dois dias na fazenda colina, desde natal. Aqui durmo em um quarto de um trabalhador que está de férias. O quarto cheira mal, pois trabalhador “deixa” seu cheiro por natureza. Meu medo é em acostumar com esse cheiro e achar normal pra mim também. Aqui a casa tá cheia de gente idosa, de modo que todos os quartos ficaram ocupados, pensei em voltar a Sampa, mas sabe de uma : Foda-se! O que não mata, engorda, como diz o velho ditado. Hoje fiquei de passar um “cheirinho” no quarto , mas esqueci e agora tá uma fungada da fuzarca! Não estranhei muito o fato de não passar o natal com minha mãe pela primeira vez, talvez ela um pouco mais pelo recado que deixou no celular, mas sem duvidas sinto falta dela e meus irmãos baianos. Porém estava com família também, com meu pai e os Guidons. O seu Gilberto é uma figura! Família é bom porque você geralmente, e não drasticamente, sempre adiciona e não subtraí. Ganhei um Laptop de Natal do meu velho pai. Isso me possibilitará escrever mais e mais, algumas

É até pessoal isso aqui, nem leiam!

Olha, não sei o que vou escrever, mas vou meter o dedo, se não tiver afim de ler, pode parar por aí, porque não me responsabilizo nestas linhas subseqüentes. A real é que ando com saudades de minha Bahia, pra variar. Se não tinha uma vida espetacular por lá, aqui é ruim pra caralho! Sem grana então, esquece! Você morre num apartamento e depois de uma semana, é que vão saber onde está e de que jeito está! São Paulo se não tiver na ativa, o inferno é aqui! Fica até sem saco pra escrita ou pra qualquer outra coisa, mar onde está você?

Cuba

Puta que lhe os pari, não guento mais ouvir noticias que cubanos não querem voltar ao país de origem. Neste ano só aqui no Brasil, foram duas. A primeira nos jogos-panamericanos no Rio de Janeiro, onde três lutadores se esconderam literalmente vésperas antes dos combates de boxe pelo pan, pra não ter a chance de voltar a Cuba. E agora quando leio o jornal, vejo que músicos cubanos que faziam turnê pelo Pernambuco, negam a voltar para o País. Essa coisa de pedir extradição a países quando estão (eles, os cubanos), é coisa antiga já. Cuba de Fidel fecha suas portas para não pegar influências externas ou de capital, e ao mesmo tempo em que toma essa medida, sufoca literal e cruelmente seu povo. Antes olhava Cuba no quadro de medalhas em olimpíadas de cima para baixo, agora infelizmente vejo de baixo para cima, ou seja, até mesmo onde eles eram bons e competitivos, hoje são meros e fracos oponentes. Fidel anda mal de saúde, mas isto não se faz necessário o desemplante do sistema implantado

Amsterdã

Dois dias foram suficientes para afirmar: Que cidade atípico-maravilhosa. Não que esses mesmos dois dias deram pra conhecer tudo que eu queria, infelizmente ficou um pouco aquém deste desfecho, pois não foi possível conhecer o bairro vermelho, onde existem vitrines eróticas com streps e sexo ao vivo, ou o próprio museu do sexo, o melhor do mundo do tema. Mas, nesses dois dias, só não “desconheci” lugares. Conheci algumas coisas também bem interresantes, Por isto valeu muito conhecer a Holanda em todos os sentidos. Desde as estradas novíssimas de Paris a Amsterdã que traziam como visual um “mar” de estufas modernas e padronizadas que se produzem praticamente tudo que o povo europeu necessita; desde alimentos, à flores de decoração, e ainda moinhos gigantes pintados em vermelho e branco mesclando com campos e bosques verdes e bem tratados com as folhas das arvores caindo e secando ao chão devido a estação do ano, que era o Outono, completavam a paisagem. Como já tinha mencionado no texto

Trintinha

Hoje me deparei com uma realidade: ter trinta anos; e o pior: sem perspectiva pra porra nenhuma, mas quer saber de uma: Foda-se! Com trintinha estou mais ansioso como nunca por ter dúvida se quero algum tipo de planejamento de vida, tipo: ter uma vida estável financeiramente, ter filhos, parceira, etc. Muitas vezes tenho minhas dúvidas se quero isso mesmo para minha vida, essa estabilidade toda. Paz e tranqüilidade, sem competição e capitalismo, isso é que me agrada, se der na telha vou morar em uma ilha e virar pescador, tá bom demais pra mim. Mas ter trinta anos tem umas coisas legais: porque tens a tranqüilidade para certas situações, das quais não tinha na década dos vinte (experiência de vida), Com trintinha podemos dizer que somos: - anciosos, + velhos, - pavio-curto, +inteligente. Sinto também, que é uma fase de decisões verdadeiras, não aquelas que não dão em nada. Tipo: ou vai ou racha, pois vê a vida “com outros olhos” (olhos de menos pavio-curto), onde grandes problemas de a

Versailles

Quando eu e meu velho papai pegamos um trem e chegamos a Versailles, percebi que iria ter um belo dia. De cara logo na fila, uma Romena foi com a cara de minha pessoa, faltando a essa mesma pessoa com a qual vos escreve falar somente o Romeno, uma língua latina como a nossa; que impencilio bobo.. que falta de criatividade... Depois de algumas tentativas de conversar mimicamente com a tal Romena que só falava Romeno com algum sucesso e uma hora depois de fila com chuva e frio, entramos no palácio de Versailles. Aquela mesma estória: oito línguas em áudio e sem portuga, óbvio, logo em Versailles malandro, aí é abusar demais da amizade do povo francês. Peguei um espanholzão de áudio básico e fui à luta com meu velho Pai que optou pelo áudio inglês. A primeira sala visitada foi à capela imperial, onde eram feitas as missas e cultos religiosos para o rei, rainha e nobreza do império. Simplesmente indescrivível, mas posso adiantar que uma das mais belas já vistas por mim. O palácio todo é co

Museus, Parques, Cultura

Rodei Paris e Amsterdã atrás deles, e achei vários, os melhores, modesta parte. Na maioria dos museus dessas cidades tinha até oito idiomas de áudio para as peças e normalmente eram em ordem: Francês, Inglês, Alemão, Italiano, Espanhol, Chinês, Japonês e Coreano. Nadinha de português em nada, em nenhum, nem mesmo em ônibus turístico, em porra nenhuma mesmo. Aí vemos que somos: “o resto do mundo, mendigos indigentes indigestos vagabundos, o resto, não somos ninguém (letra do Gabriel Pensador no seu primeiro Cd). Mas vamos aos museus. Olha cada um mais impressionante que outro. Normalmente escolhia guias de áudio ou de leitura em espanhol ou inglês. Mergulhei nos artistas contemporâneos no bamboo, viajei no Dali em Mommarte, delirei no Louvre com seu mínimo e cheio de chapa quadro de Monalisa, mas que tinha outros inúmeros interresantes com um dia todo de incessante olhares degustados pelas íris incansáveis dos meus olhos. O que escrever então da evolução humana no museu dos Homens ou a

Por enquanto em São paulo da gároa..

..Venho conhecendo lugares bem legais. Sabado passado com um amigo de familia judaíca, conheci o clube Hebraico de São Paulo, enorme, com praça de alimentação, piscinas, ginásios. A festa que fomos convidados não foi muito animada, mas como meu brother Sammy disse;" valeu pelo passeio". Fiquei na instiga de ver algum culto ou alguma manisfestação Judaica, mas o que estava rolando no dia era um tal de " Carmel" lotado de adolescentes , acho que algum evento cultural , mas que infelizmente tinha acabado quando chegamos. Há dias atrás, fuí a um culto de religião diferente a convite de uma prima.Esse culto mistura várias coisas ou religiões, mas pelo que vi, tem uma base muito sólida nas religiões da India, como o Hinduísmo. O culto foi bem legal, além ainda de ter mulher bonita e músicas indianas cantadas em coral. A religião é importante ao ser humano, mas não podemos ficar escravizados por elas, elas tem de vir a gente para suprir certas e esporádicas necessidades em

Mommartre

Venho aqui através deste relembrar , não com nostlgia, mas com entusiasmo, minha temporada europeia. Passar por Paris e não conhecer , desculpem se o nome não estiver escrito certo , Mommartre é a mesma coisa que ir a Bahia e não comer acarajé. Mommartre trata-se de um bairro de intelectuais e artistas com alguns espaços culturais e alguns restaurantes. O acesso ao lugar lembra o plano inclinado de Salvador, onde os visitantes de de subi-lo para dar de cara com uma enorme e esplendorosa escadaria que dá acesso a uma igreja de algum século atrás.A magia de Mommartre começa pelo plano inclinado e se desenvolve nas suas escadarias com shows diários de músicos que deixam seus chápeis para a ganha de algum almoço.Tive a sorte de estar rolando no " show da escada", um cara tocando uma canção com violino que até hoje não esqueço , de tão bela. Chegando a praça principal, onde dezenas de pintores expuam seus quadros já feitos e faziam outros aos seus olhos, alguns até seu retrato de

Haja Platão!

O que escrevi ontem sobre voltar a Salvador, pode ter mudado hoje. O sagitáriano é muito inquieto e atirado mesmo, muito levado as situações do hoje, agora. Por isso sei que aqui sou bem tratado, as pessoas por terem o que fazer ( com todo respeito aos soteropolitanos ), não te ligam e não te enchem muito. Voltaria pra Salvador não pra morar com Mãe de novo ( adoro ela, mas tem nada a ver morar com mae depois dos trinta), se não tenho essa situação definida ficarei. Na real é a mesma coisa Salvador ou São Paulo hoje, é seis por meia duzia, o que faz ser diferente são as circustancias que a rodeiam..

Despedida

Estou me despedindo de São Paulo e voltando a Salvador agora no final de 2007. Foram noves meses de amadurecimento na terra do concreto duro e da garoa. Coincidência ou não, nove meses, é a data de geração de uma vida. Na real oito meses e alguns quebrados dias em São paulo e 36 dias na Europa, faz-se a some de nove meses. Em nove meses adquir um amadurecimento que não tinha em 29 anos de Bahia criado a barra da Mãe. Aqui passei a morar sozinho e trabalhar em período integral, tendo de me virar desde o rango que comia, até a manutenção de meu apartamento , passando pelas despesas e compras de supermecado e manutenção do carro, do qual infelizmente estou me desfazendo. Volto a Salvador com trintas anos, com algum dinheiro adiquirido na capital do concreto maçiço e duro, e principalmente mais homem, mais responsável, não porquausa da idade, mas sim da vivência de São Paulo e de Europa, onde tive de dormir no chão durante quinze dias , pois a cama inflável que o apartamento podia acomodar